Código de conduta IOS(*)

(*) IOS = Instituto Observatório Social

Para o Colecionador no Campo

Antes de coletar qualquer coisa:

  • FAÇA – se familiarize com os regulamentos do CITES e com as leis nacionais e estataduais de controle da flora, e verifique quais espécies são protegidas.
  • FAÇA – obtenha todas as licenças necessárias para coletar plantas no campo e para exportar/importar a outros países.
  • FAÇA – notifique as organizações locais interessadas, sobre suas intenções.

Então:

  • FAÇA – observe estritamente as restrições sobre o que pode ser coletado (qual espécie, quantos espécimes, que tipo de material). Quando possível, colete sementes, filhotes ou mudas, não a planta inteira.
  • FAÇA – deixe plantas maduras (plantas adultas, que já florescem/frutificam) para produção de sementes. Elas são necessárias para que a população selvagem se perpetue, e é pouco provável que elas sejam transferidas com sucesso para condições de cultivo.
  • FAÇA – colete discretamente; Não deixe que os habitantes locais acreditem que as plantas são valiosas, nem os encoraje ou os pague (ou a seus filhos) para coletar plantas para você.
  • FAÇA – tome notas de campo, incluindo nas notas a localização precisa, a altitude, o tipo de vegetação e de solo, a data da coleta e seu próprio número de campo. Tente avaliar o número de indivíduos e a extensão da população, a quantidade de plantas em florescimento/frutificação e a quantidade de plantas jovens (curva etária da população).
  • FAÇA – verifique e tome nota de possíveis ameaças para o hábitat, por exemplo, por pastoreio excessivo na área, por construções diversas, por atividades de mineração, pela destruição da vegetação nativa para utilização da terra para cultivos agrícolas ou pastagens, por crescimento urbano.
  • FAÇA – tire fotografias e/ou preserve material representativo para ser depositado em um herbário. Submeta este material, junto com uma cópia de suas notas, para uma instituição ou organização apropriada.
  • FAÇA – não menospreze o valor de suas observações no campo: cuidadosamente registradas elas serão uma contribuição útil a ciência e para a conservação das plantas.
  • SE… você planeja colecionar em quantidades comerciais, NÃO FAÇA.
  • SE… você planeja vender quaisquer das plantas que você coletou para amortizar o custo de sua viagem, NÃO FAÇA.
  • SE… você planeja coletar para pesquisa ou estudo obtenha a concordância (e preferivelmente também a colaboração) de autoridades científicas competentes, como uma agência governamental ou um departamento de uma universidade, no país de destino.
  • SE… você pensa que “duas ou três plantas não farão falta”, se lembre que outra pessoa pode estar pensando o mesmo amanhã, e outra no próximo dia, e outra no próximo…

Para o Importador, Privado ou Comercial

  • FAÇA – não importe plantas selvagens, até mesmo se legalmente permitido, à exceção de que seja com a intenção de estabelecer um núcleo para propagação e produção de sementes. E então:
  • FAÇA – confira as credenciais de provedores que oferecem plantas selvagens e se satisfaça de que eles são “legais”.
  • FAÇA – observe regulamentos internacionais e nacionais de exportação/importação.

Para o Produtor

  • * FAÇA – venda apenas plantas originadas de condições de cultivo, propagadas por mudas ou sementes; não anuncie ou venda plantas selvagens, coletadas em campo, de forma alguma, até mesmo quando legalmente permitido.
  • * FAÇA – tente propagar todo material raro ou documentado, e distribua isto para Coleções de Referência IOS reconhecidas.
  • * FAÇA – mantenha mais de um exemplar geneticamente diferente de espécies raras, mesmo que a planta seja fértil a seu próprio pólen, para produção de sementes.
  • * FAÇA – mantenha registros cuidadosos da origem de todo o estoque, especialmente para aqueles com números de coletores ou dados de localização, e passe esta informação aos compradores interessados.

Para o Cultivador/Colecionador em Casa

  • FAÇA – faça do cultivo com sucesso seu objetivo principal, não o tamanho de sua coleção ou raridade das suas plantas.
  • FAÇA – não compre nenhuma planta a menos que você saiba seguramente que ela foi produzida em condições de cultivo; não compre plantas coletadas em habitat. Se lembre que sua escolha influenciará o mercado vendedor.
  • FAÇA – não compre plantas coletadas em habitat, mesmo que sua intenção seja a de “salvar o indivíduo”. Nós queremos salvar a espécie, não o espécime. Só quando importadores virem suas plantas coletadas em campo apodrecendo porque ninguém as compra é que eles pararão de importar plantas coletadas na natureza.
  • FAÇA – desfrute da satisfação de cultivar suas plantas a partir de semente. Algumas das espécie raras ou “difíceis” irão testar sua habilidade e paciência, mas o sucesso no cultivo recompensa seu adequadamente!
  • FAÇA – registre quando e de quem você obteve suas plantas/sementes, e peça a sua fonte quaisquer dados disponíveis: os números de coletor, dados sobre a localização dos espécimes originais, e assim por diante: tudo da mesma maneira que vital, para o entusiasta sério, como o nome na etiqueta.
  • FAÇA – tente propagar todo material raro e documentado, e distribua isto para outros entusiastas. É como diz o velho provérbio: para conservar uma planta, passe ela adiante! (afinal, se amanhã você perder seu exemplar, você poderá obter novamente uma muda com um de seus amigos, a quem você tinha dado uma muda ontem…)
  • FAÇA – notifique o secretário da IOS se você suspeita que um produtor está infringindo os controles legais.

Para as Sociedades e Clubes

  • FAÇA – endosse os preceitos deste Código de Conduta, como um guia para um comportamento responsável e consciencioso.
  • FAÇA – não permita que se anuncie plantas selvagens à venda em suas publicações, seja abertamente ou através de sugestões.
  • FAÇA – divulgue regulamentos nacionais e internacionais sobre exportação, importação e venda de plantas selvagens.
  • FAÇA – patrocine ou apóie medidas nacionais e internacionais para proteger os hábitats de espécies raras e/ou ameaçadas.
  • FAÇA – informe as autoridades competentes de qualquer venda suspeita de plantas coletadas em campo. Se você sabe de pessoas que estão viajando a países onde crescem espécies nativas de cactos e suculentas, com a intenção de os coletar, informe as autoridades competentes; o melhor modo de parar a exploração de hábitats por coletores é os pegar na porta de entrada com as plantas em mãos.

Para os Comitês de Exposições e Juízes

  • FAÇA – inclua na programação algumas classes para plantas cultivadas a partir de semente pelo expositor.
  • FAÇA – não permita que espécies protegidas por regulamentos CITES Apêndice 1 sejam exibidas em classes competitivas, a menos que sejam plantas propagadas em condições de cultivo.
  • FAÇA – defina uma política de dar preferência a plantas originadas de cultivo ao invés de plantas coletadas em habitat. Confira se plantas com suspeita de serem “importadas” estão corretamente enraizadas e estabelecidas.

Fonte: [ Projeto Cactáceas ]

Substância presente na maconha pode virar antiinflamatório, mostra estudo

Substância presente na maconha pode virar antiinflamatório, mostra estudo
Testes com camundongos mostraram efeitos positivos de componente de óleos essenciais.

Molécula atua sobre receptores CB2, alvos naturais da planta no organismo humano.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

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A molécula não tem absolutamente nada a ver com os efeitos psicoativos da maconha, mas também pode ser derivada da Cannabis sativa e, se tudo der certo, deve virar uma nova e potente opção para tratar problemas inflamatórios. É o que relata um grupo de pesquisadores europeus e americanos na edição desta semana da revista científica “PNAS”.

A substância em questão é o beta-cariofileno (BCP, para encurtar), um componente muito comum dos óleos essenciais das plantas. A molécula aparece em condimentos comuns, como o orégano, a pimenta-do-reino e a canela, além de responder por 35% dos óleos essenciais da maconha, é claro. Daí o interesse dos pesquisadores, liderados por Jürg Gertsch, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em estudar o beta-cariofileno.

Não se trata de algum interesse oculto para legalizar a droga. O que acontece é que a maconha interage de forma específica com uma série de receptores, ou “fechaduras químicas”, do organismo humano, conhecidos pelas siglas CB1 e CB2 e pelo nome coletivo de “sistema endocanabinóide”. É como se o corpo produzisse sua própria “maconha interna”, que serve a uma série de funções importantes no sistema nervoso e em outras partes do organismo. O uso da maconha apenas ativa essas mesmas fechaduras químicas — com uma série de efeitos indesejáveis, é verdade.

Os mecanismos psicoativos da maconha, bem como os ligados à regulação do apetite, ativam os receptores CB1. Já o beta-cariofileno tem efeitos — um bocado positivos — sobre os receptores CB2, cujo funcionamento em geral não tem relação com o sistema nervoso. Em experimentos com camundongos, os pesquisadores comprovaram que a molécula tem potente efeito antiinflamatório, e que esse efeito está diretamente relacionado aos receptores CB2. Camundongos geneticamente modificados não são afetados pela substância.

A equipe diz que é preciso caracterizar melhor a atuação do beta-cariofileno sobre o organismo, mas que ele deve se tornar uma opção promissora para tratar problemas inflamatórios no futuro.

Fonte: [ G1 ]

Investigadores portugueses comprovam efeitos terapêuticos em plantas medicinais de São Tomé

Lisboa, 23 Jun (Lusa) – Uma equipa científica portuguesa comprovou efeitos anti-bacterianos e anti-fúngicos em 75 por cento de um conjunto de 50 plantas medicinais usadas por terapeutas tradicionais para combater infecções em São Tomé e Príncipe.

Estes dados constam do livro “Estudo Etnofarmacológico de Plantas Medicinais de S. Tomé e Príncipe”, que será apresentado terça-feira no jardim Botânico Tropical, em Lisboa, pela coordenadora da equipa, Prof. Maria do Céu Madureira, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.

“Os resultados do estudo comprovam a veracidade da utilização empírica e o potencial farmacêutico dessas plantas”, disse a investigadora à agência Lusa.

Entre as plantas em causa, cujas características químicas e farmacológicas estudou, Maria do Céu Madureira destacou a Tithonia diversifolia, chamada localmente girassol (“parecida com o girassol mas muito mais pequena”), com comprovada actividade anti-malárica.

Foram também encontradas espécies com actividade anti-viral comprovada “in vitro” na replicação do VIH (vírus da imunodeficiência humana) e contra os vírus herpes simplex e da hepatite B, nestes casos “in vivo” – salientou.

Este trabalho insere-se no Projecto Pagué (“Papagaio” em português e o nome de um distrito da ilha de Príncipe), que consiste na recolha e investigação etnofarmacológica de plantas medicinais por farmacêuticos e botânicos portugueses com a colaboração do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe.

As receitas do livro revertem na totalidade para a melhoria das condições de vida e de trabalho de três terapeutas tradicionais santomenses (Sum Pontes, Sum gino e Sum Costa), que trabalharam mais directamente com os investigadores, facultando os seus conhecimentos, sendo por isso seus co-autores.

“Os terapeutas tradicionais são pessoas com muita experiência, alguns com mais de 80 anos, que dedicam as suas vidas a cuidar de outras pessoas, muitas vezes sem receberem nada em troca, e vivendo em condições muito precárias”, disse a investigadora.

O livro, que já foi lançado em S. Tomé e Príncipe a 21 de Março, com a presença do ministro da Saúde santomense, Martinho do Nascimento, regista informações recolhidas junto de alguns dos mais conceituados terapeutas tradicionais em exercício nas duas ilhas, e que são muito procurados para acudir a vários tipos de doenças, principalmente a malária e outras doenças infecciosas, nomeadamente infecções das vias respiratórias, dermatológicas e do tracto urinário e gastrointestinal, entre muitas outras.

“As preparações tradicionais consistem em infusões, decocções ou macerações aquosas de cascas ou raízes deixadas numa garrafa de um dia para o outro”, referiu. “Podem também fazer macerações com bebidas alcoólicas, como aguardente ou vinho de palma, e há casos de misturas complexas em que chegam a juntar três, quatro ou cinco plantas” – acrescentou.

Os dados recolhidos nesta obra resultaram de um trabalho de três anos iniciado em 2002 por um primeiro grupo de jovens investigadores farmacêuticos (Ana Fernandes, António Gonçalves, Cátia Fernandes, Carlos Catalão, Jaime Atalaia, Jorge Vieira e Verónica Gaspar) e que foi financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, estando um segundo grupo, ainda sem financiamento, a trabalhar desde 2005 no estudo de mais 80 espécies de plantas recolhidas nas ilhas.

Com financiamento da Cooperação Portuguesa, através do IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento), está na forja a publicação um livro mais centrado na medicina tradicional, que coligirá em cerca de 500 páginas todos os conhecimentos recolhidos ao longo de 15 anos de estudos etnofarmacológicos realizados em São Tomé e Príncipe por Maria do Céu Madureira e os seus colegas Ana Paula Martins e Jorge Paiva.

“Será uma Bíblia da medicina tradicional, isto é, uma verdadeira farmacopeia tradicional”, disse em síntese.

Questionada pela Lusa sobre o eventual interesse farmacêutico na investigação e desenvolvimento de novos medicamentos com base nas plantas estudadas, a cientista considerou que tudo “dependerá do empenho das autoridades e da própria indústria, uma vez que há excelentes exemplos recentes de desenvolvimento de novos medicamentos pelas indústrias portuguesas”.

O objectivo do livro, salientou, é contribuir para a resolução de problemas de Saúde específicos de S. Tomé e Príncipe e de outros países em desenvolvimento, incentivando a criação de riqueza através do aproveitamento racional dos recursos locais em plantas medicinais.

Mas é também “um potencial reservatório de conhecimentos que podem ser utilizados em prol de toda a humanidade, se existirem estudos subsequentes que permitam o desenvolvimento de novos fármacos” – concluiu.

CM

Fonte: [ LUSA – Agência de Notícias de Portugal, S.A. ]

Semente mais velha do mundo, com 2.000 anos, dá origem a palmeira saudável

Tâmara plantada em Israel originou-se de semente encontrada na fortaleza de Masada. Planta provavelmente foi deixada lá por soldados por volta do século 1 de nossa era.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

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Uma semente que sobreviveu ao governo do rei Herodes e a uma batalha sangrenta entre judeus e romanos é a mais antiga a germinar no mundo, afirmam pesquisadores israelenses. Apelidada de “Matusalém”, homenageando o mais idoso personagem da Bíblia, a muda de tamareira brotou de um genitor com cerca de 2.000 anos de idade, e pode até ajudar no melhoramento genético das tâmaras modernas, se tudo correr bem.

A história cinematográfica da tamareira Matusalém está na edição desta semana da revista especializada americana “Science”. A semente que deu origem à plantinha, hoje com três anos de idade, veio da fortaleza de Masada, perto do mar Morto, no atual estado de Israel. A fortaleza foi construída pouco antes do nascimento de Cristo pelo rei Herodes e, décadas mais tarde, durante a guerra entre romanos e judeus, foi atacada pelo exército de Roma. Nenhum dos defensores judeus sobreviveu ao ataque.

No entanto, escavações arqueológicas nos anos 1960 acharam as tâmaras debaixo dos escombros da fortaleza. Sarah Sallon e seus colegas do Instituto Louis Borick de Medicina Natural, em Jerusalém, conseguiram datar duas das sementes, comprovando que elas tinham cerca de 2.000 anos de idade. Uma terceira semente foi plantada e, aos 15 meses de vida, pedacinhos de sua casca que ainda estavam aderidos à muda também foram datadas. A idade obtida foi cerca de 200 anos mais recente — o que era de se esperar quando se considera o grau de contaminação com carbono mais recente, absorvido do ar e do solo durante o crescimento da plantinha.

Calor e secura

Os pesquisadores dizem acreditar que o clima único da região do mar Morto, extremamente quente e seco, ajudou na preservação da semente de Matusalém. A saúde da mudinha parece muito boa, com exceção de algumas manchas brancas nas folhas — provavelmente ligadas a uma falta de nutrientes na semente. O grupo também aproveitou para fazer uma análise genética da tamareira, comparando-a com plantas atuais da mesma espécie, oriundas do Egito, do Marrocos e do Iraque.

A surpresa é a semelhança genética relativamente baixa entre a planta-Matusalém e as atuais — provavelmente porque as modernas são plantadas de forma clonal, sem cruzamento entre os indivíduos. Se Matusalém produzir frutos, seu DNA poderá trazer “sangue novo” (ou seria sangue velho?) às tamareiras modernas, já que os judeus da época de Jesus tinham desenvolvido plantações de alta qualidade da espécie.

Fonte: [ G1 ]

Cultivo da erva

Plantar maconha não é crime, diz Justiça argentina

A Justiça Federal da Argentina absolveu um homem que plantava seis plantas de Cannabis Sativa na varanda de seu apartamento. Para os juízes Eduardo Farah e Eduardo Freiler, de Buenos Aires, é inconstitucional a lei que proíbe o cultivo da maconha para consumo próprio com fins medicinais.

A decisão foi tomada pela Sala I da Câmara Federal de Apelações, que dessa maneira ratificou seu critério adotado em outros casos em que havia resolvido que não é crime portar maconha para consumo pessoal, segundo informa a imprensa argentina.

Na primeira instância, o homem havia sido condenado pelo juiz Sergio Torres por considerar que estava provado que ele cultiva a planta para produzir entorpecentes. Torres determinou que ele fosse submetido a um tratamento de reabilitação de seu vício.

O advogado do acusado considerou que a decisão do juiz transborda o âmbito da privacidade. Para a defesa, a atitude não coloca a saúde pública em risco, já que ele não pretendia vender a maconha. Discutir isso no âmbito público é decidir sobre regras de morais intersubjetivas, explica. Os juízes concordaram com os argumentos da defesa.

“A norma analisada apresenta problemas equivalentes a aqueles que temos detectado a respeito da figura que reprime a tendência de entorpecentes para consumo pessoal, cuja inconstitucionalidade temos declarado em diversas oportunidades”, anotaram os juízes. Por esse motivo, eles decretaram a inconstitucionalidade do artigo 5º, inciso A da Lei 23.737, que pune essa atitude.

A decisão acontece três meses depois que o ministro da Justiça, Aníbal Fernández, defendeu a descriminação do consumo de drogas em uma reunião extraordinária sobre o consumo de drogas e o narcotráfico organizada pela ONU, em Viena, na Áustria.

Em abril, o mesmo tribunal absolveu uma mulher que usava a droga para fins medicinais. Ela tinha sido condenada na primeira instância por posse de 90 gramas da droga.

Os pronunciamentos da Câmara Federal de Apelações de Buenos Aires contradizem a jurisprudência da Corte Suprema de Justiça, que na década passada ratificou que o consumo ou posse de maconha é punida com penas que vão de dois meses a um ano de prisão.

Fonte: [ Revista Consultor Jurídico ]

A lenda do pulmão amazônico

[img:AMA_SAO_int.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Imagine só: a Amazônia não é o “pulmão do mundo”, como todo mundo diz. A floresta, na verdade, consome praticamente todo o oxigênio que produz. E mesmo se não o fizesse, a quantidade de oxigênio que lança na atmosfera por meio da fotossíntese é absolutamente irrisória na escala planetária. Não faz nenhuma diferença para nós.

Na verdade, praticamente todo o oxigênio que nós respiramos hoje foi produzido alguns bilhões de anos atrás, por uma combinação de processos biológicos e geológicos. Há várias teorias que tentam explicar exatamente como e quando isso aconteceu, mas não seria o caso de entrar nos detalhes aqui. O fato é que o oxigênio que está na atmosfera hoje não está sendo produzido agora – ele já existe há muito tempo.

Cerca de 21% da atmosfera é composta de oxigênio (O2) e apenas 0,04% de dióxido de carbono (CO2). O que as plantas e cianobactérias fazem com a fotossíntese é “consumir” CO2 e expelir O2, enquanto nós, animais, fazemos o contrário com a respiração: consumimos oxigênio e expelimos dióxido de carbono. Tanto que, se você fechar um monte de gente num quartinho sem ventilação, no fim o oxigênio acaba e morre todo mundo.

Desse modo, parece óbvio pensar que, se não fossem as plantas, o oxigênio do planeta acabaria e morreríamos todos. Mas, felizmente, a Terra não é um quartinho fechado. A quantidade de oxigênio na atmosfera hoje é tão grande e a de CO2, tão pequena, que todas as plantas do mundo poderiam parar de fazer fotossíntese neste momento e você não sentiria a menor diferença.

“Mesmo se você transformasse todo o CO2 em O2, a concentração de oxigênio na atmosfera não mudaria quase nada”, explica o físico e meteorologista Antonio Manzi, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “A quantidade de oxigênio hoje é praticamente estável.”

Outro detalhe importante que costuma passar despercebido é que as plantas só fazem fotossíntese de dia, quando há luz do sol. De noite, quando as luzes se apagam, elas fazem sabem o que? Respiram oxigênio, igualzinho à gente!

Aliás, elas respiram também durante o dia, ao mesmo tempo que fazem fotossíntese, segundo me explicou o biólogo Carlos Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na prática, pode-se dizer que as plantas se alimentam de luz, usando a radiação solar para produzir carboidratos. Mas o processo que elas usam para metabolizar esse alimento e gerar a energia de que suas células precisam para funcionar é o mesmo que nós: a respiração.

Resumindo: a Amazônia pode virar um estacionamento amanhã que ninguém vai morrer sufocado por falta de oxigênio. Tudo que a floresta produz, ela também consome. Temos milhões de razões para preservar a Amazônia, mas produção de oxigênio para o ser humano, definitivamente, não é uma delas.

Eis aqui uma boa razão: Segundo Manzi, a Amazônia guarda, embutida na sua vegetação, uma quantidade de carbono equivalente a pelo menos dez vezes o que o mundo todo lança na atmosfera em um ano. Se a floresta fosse inteira queimada hoje, seria como explodir uma bomba atômica de carbono. As conseqüências para o clima seriam catastróficas. (Apesar do CO2 ser apenas 0,04% da atmosfera, um pequeno incremento dessa concentração pode surtir efeitos graves sobre o planeta – o que é a base de toda a problemática do aquecimento global.)

Sem falar nas dezenas de milhares de espécies que seriam extintas, em todos os recursos genéticos e biológicos que seriam perdidos e no total colapso ambiental, social, cultural e econômico que a perda da floresta acarretaria para a América do Sul. Temos justificativas suficientes para preservar a Amazônia, sem precisar vender essa propaganda enganosa do “pulmão do mundo”.

Pense nisso a próxima vez que falarem sobre a floresta.

Fonte: [ Estadão ]

Produtores aprendem técnicas de identificação botânica

Etapa atual capacitou os técnicos do ramal Nabor Júnior

Assessoria Embrapa

Conhecer e identificar corretamente as árvores existentes na floresta é uma necessidade para quem trabalha com manejo florestal madeireiro

Com esse propósito, a Embrapa Acre (Rio Branco), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está capacitando pequenos produtores do ramal Nabor Júnior, localizado no Projeto Pedro Peixoto, município de Senador Guiomard, para a atividade de identificação de espécies florestais com potencial madeireiro.

A capacitação conta com a parceria da Universidade Federal do Acre (Ufac) e Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac). A primeira etapa, realizada na escola rural Primeiro de Maio, no quilômetro 23 do ramal, encerrou-se nesta quinta-feira, 12. O segundo e último módulo do treinamento será realizado no fim de julho.

A iniciativa faz parte das açoes do projeto “Monitoramento Técnico-Sócio-Econômico e inovações de pesquisa para o avanço do sistema de manejo florestal comunitário do Projeto de Colonização Pedro Peixoto”, desenvolvido pela Embrapa. Participam 13 produtores rurais que atuam com manejo florestal madeireiro, aprendendo sobre as principais características morfológicas das plantas (tipos de folhas, casca, semente, flor e fruto), requisito essencial no trabalho de identificação botânica; sistema de classificação das plantas (taxonomia vegetal); amostragem botânica; e técnicas de coleta, identificação de plantas e de escalada em árvores.

Caráter científico

A diversidade de espécies florestais existentes na Amazônia dificulta a identificação das plantas pelo manejador florestal. Outra dificuldade é a abundância de nomes vulgares existentes e a variação desses nomes de região para região. A solução para o problema, conforme explica o pesquisador Evandro Ferreira, do Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre e instrutor do evento, é incorporar ao trabalho um caráter científico, acrescentando, além dos nomes vulgares, os nomes das famílias e das espécies exploradas, de acordo com as regras formais de nomenclatura botânica.

Segundo Ferreira, algumas espécies são de fácil identificação, mas, via de regra, esse trabalho exige um padrão de conhecimento elevado sobre as caraterísticas individuais das plantas. Conhecer esses aspectos faz melhorar a qualidade do manejo das espécies, reduzindo os riscos de erro na retirada de madeireira, ajuda a conservar a floresta e valoriza o profissional.

O pesquisador estima que, das cerca de 30 espécies de plantas exploradas comercialmente no Acre, aproximadamente 30% tem problemas relacionados ao nome. Conhecer tanto o nome vulgar como o científico ajuda no processo de identificação. “Nossa intenção não é apenas fornecer conhecimentos, mas formar multiplicadores para atuar na comunidade, repassando, de forma organizada, esse conjunto de informações. “O produtor precisa saber exatamente que planta está explorando, para avaliar seu valor comercial. Um erro na identificação da espécie pode resultar em sérios prejuízos”, conclui.

Manejo florestal comunitário

A proposta do curso, de acordo com o pesquisador Henrique José Borges de Araújo, líder do projeto, é aprimorar os conhecimentos já existentes e preparar os produtores para a elaboração do inventário florestal, base do plano de manejo e exploração da floresta e constitui o principal requisito para as operações madeireiras. “Esse saber contribui para o uso sustentável e a valorização dos recursos florestais, além de possibilitar ao produtor melhor aproveitamento dos benefícios oferecidos pela floresta”, afirma.

O ramal Nabor Júnior abriga cerca de 180 famílias de produtores rurais, cuja principal atividade econômica é a agricultura. Há 14 anos a Embrapa Acre implantou no local o projeto Manejo Florestal Comunitário e vem capacitando as famílias para a exploração de espécies madeireiras de valor comercial, como fonte alternativa de renda. Atualmente cerca de 18 famílias estão envolvidas diretamente na atividade madeireira, produzindo anualmente 400 metros cúbicos de madeira bruta (200 metros cúbicos de madeira serrada).

Comercializado ao preço médio de R$ 500 o metro cúbico de madeira, a produção gera uma renda média anual de R$ 10 mil, dividida entre as famílias. A atividade contribui para a melhoria da qualidade de vida no meio rural, proporcionando, entre outras coisas, o acesso a bens de consumo como televisor, antena parabólica, telefone, geladeira e outros produtos que indicam a elevação das condições sócio-econômicas na comunidade.

Fonte: [ Agência de Notícias do Acre ]

Invenção inválida

Monsanto perde registro de patentes de transgênicos

A Monsanto, gigante da área de biotecnologia e alimentos, não conseguiu reativar no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) o registro de dois pedidos de patente referentes à tecnologia para produção de transgênicos. A indústria sediada no estado do Missouri (EUA) entrou com Mandado de Segurança na Justiça Federal do Rio de Janeiro, porque o INPI anulou os pedidos de patente administrativamente.

A primeira instância negou a segurança e a Monsanto apelou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Em julgamento ocorrido no dia 5 de junho, a 2ª Turma Especializada do Tribunal decidiu manter a sentença.

De acordo com o processo, os pedidos de patentes pipeline (como são chamadas as patentes de produtos químicos, produtos químico-farmacêuticos e alimentícios), feitos em 1997, referiam-se às invenções intituladas “seqüência de DNA para intensificar a eficácia da transcrição”, “promotor para plantas transgênicas” e “construção de DNA para melhorar a eficiência de transcrição”. O objetivo era revalidar os pedidos que haviam sido apresentados nos Estados Unidos em 1985, mas cujas patentes até hoje não foram concedidas.

O INPI chegou a publicar os pedidos de patentes formulados no Brasil na Revista de Propriedade Industrial número 1.510, de dezembro de 1999. Porém, em 2006 o instituto acabou indeferindo os pedidos, porque, decorridos sete anos desde o depósito no INPI, a indústria não apresentou qualquer documento que comprovasse a concessão ou ao menos sobre o andamento dos pedidos das patentes originárias norte-americanas.

A Monsanto é líder mundial na produção de sementes transgênicas. Em suas alegações, a empresa sustentou que a Lei de Propriedade Industrial não estipula qualquer prazo para a juntada da comprovação da concessão da patente no país de origem. Já o INPI argumentou que a lei exige essa comprovação, e que a exigência não foi cumprida mesmo decorridos vários anos desde a publicação na Revista de Propriedade Industrial.

A relatora do processo, desembargadora federal Liliane Roriz, lembrou que de acordo com a Lei 9.279/96 (Lei de Propriedade Industrial), o prazo de validade das patentes pipeline é limitado no Brasil ao prazo remanescente de proteção no país de origem. Ou seja, se o pedido de patente foi feito em 1985 nos Estados Unidos, o prazo de vigência no Brasil encerrou-se, necessariamente, em 2005, já que a proteção às pipelines vale por 20 anos, contados da data do primeiro depósito feito no país de origem.

Além disso, a desembargadora ressaltou que como as patentes nem chegaram a ser concedidas nos Estados Unidos, a indústria não tem direito líquido e certo à anulação dos atos administrativos do INPI: “Não é razoável exigir que o INPI prolongue indefinidamente o término do procedimento administrativo por conta de evento futuro e incerto, tendo em vista que não há garantias de que os pedidos efetuados no exterior serão deferidos”, constatou. Liliane Roriz ainda ponderou que a Monsanto sequer comprovou que seus pedidos de patentes norte-americanos continuam em andamento.

Processo 2006.51.01.537849-4

Fonte: [ Revista Consultor Jurídico, 9 de junho de 2008 ]

Repórter obtém receita médica de maconha para ‘ansiedade’ na Califórnia

Com mais de 200 farmácias de maconha medicinal operando legalmente na região, os traficantes de rua ficaram obsoletos.

O consumo de maconha é proibido pelo governo federal nos Estados Unidos, mas a erva pode ser receitada para uso medicinal por pacientes sofrendo de doenças graves no Estado da Califórnia.

Os benefícios da cannabis para doentes com câncer, Aids, artrite, esclerose múltipla e outras condições debilitantes são amplamente documentados. Segundo os usuários, ela torna os sintomas mais suportáveis.

Estima-se que cerca de 250 mil californianos possuam receitas que os autorizam a consumir o que se entende como “maconha medicinal”.

Mas não é preciso sofrer de doenças terminais para conseguir uma receita. Depois de fazer uma busca no site de pesquisas Google digitando as palavras “medicinal marijuana” e “Los Angeles”, obtive uma longa lista de clínicas onde “pacientes qualificados” podem obter uma recomendação médica autorizando-os a usar maconha legalmente.

Uma das clínicas, o 420 Evaluation Centre, localizado em San Fernando Valley, um subúrbio de Los Angeles, oferecia um desconto de US$ 25 para novos pacientes. O termo 420 é uma gíria local para maconha.

Consulta

Marquei uma consulta. Ao chegar, paguei US$ 100 e preenchi um questionário com dados pessoais. Em uma seção do questionário, respondi perguntas sobre minha condição.

De acordo com as regras, o paciente deve estar sofrendo de doenças graves ou sentindo dor crônica para se qualificar. O melhor que pude imaginar foi escrever que sofro de ansiedade. Afinal, sou do tipo ansioso.

O médico, um vietnamita que se apresentou como doutor Do, tomou meu pulso, mediu minha pressão sangüínea e perguntou há quanto tempo eu me sentia ansioso. “Há vários anos”, respondi.

“Você sofre de ataques de pânico?”, perguntou o médico. “Não”. Do escreveu “ataques de pânico” em seu livro de anotações.

Depois de passarmos alguns minutos falando sobre a culinária asiática, Do assinou uma receita para maconha medicinal, válida por um ano.

Caverna de Aladim

Com mais de 200 farmácias de maconha medicinal operando legalmente na região, os traficantes de rua ficaram obsoletos.

O governo do Estado, por sua vez, está satisfeito, já que sua fatia de impostos está garantida.

Ainda assim, com algumas farmácias instalando máquinas automáticas para lidar com pacientes fora do horário comercial, é difícil você não se perguntar se a situação não estaria correndo o risco de virar uma comédia.

A uma distância curta da clínica fica uma das lojas preferidas dos usuários, votada “farmácia do ano” por uma das revistas lidas pela comunidade de maconheiros. A publicação mais famosa intitula-se High Times.

A loja é uma verdadeira Caverna de Aladim dos narcóticos. Sob o balcão de vidro, estavam dezenas de variedades de cannabis em potes de plástico. Ao lado, um arsenal de objetos usados no consumo, entre eles, cachimbos.

Fumar e tragar

As variedades tinham nomes exóticos, como Sonho Azul e Devastação do Super Trem (em tradução livre).

Para sintomas como ansiedade, o atendente recomendou uma variedade conhecida como Travesseiro Púrpura. A receita não estipulava quantidade.

“Quanto devo usar?”, perguntei. Pego de surpresa, o vendedor respondeu: “Acho que você poderia começar tragando duas ou três vezes e ver o que acontece”.

Eu não comprei a maconha e estou pensando em, um dia, colocar minha receita em uma moldura e pendurá-la na parede.

Nesse meio tempo, parafraseando (o ex-presidente americano) Bill Clinton, se eu fumar, certamente não vou tragar.

Fonte: [ O Globo Online / BBC Brasil ]

33 dicas práticas para proteger o planeta

1. Tampe suas panelas enquanto cozinha. Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo de água.

3. Aprenda a cozinhar em panela de pressão. Dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc… Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez. Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc…

5. Coma menos carne vermelha. A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para produzir 1 kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

6. Não troque o seu celular. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício de trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares utilizam derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias.

7. Use somente pilhas e baterias recarregáveis. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

8. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

9. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias. O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar.

10. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água.

11. Tome banho de chuveiro. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

12. Use menos água quente. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

13. Pendure ao invés de usar a secadora. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

14. Nunca é demais lembrar: recicle. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

15. Faça compostagem. Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

16. Utilize uma sacola para as compras. Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar.

17. Plante uma árvore: uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

18. Compre alimentos produzidos na sua região. Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

19. Compre alimentos frescos ao invés de congelados. Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida.

20. Compre orgânicos. Além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura “tradicional”.

21. Use menos o carro e mais o transporte coletivo. Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

22. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos.

23. Use o telefone ou a Internet. Usar o telefone ou Skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

24. Proteja as florestas. O papel das árvores no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

25. Desligue o computador. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

26. Considere trocar seu monitor, o maior responsável pelo consumo de energia de um computador. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos.

27. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente. Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano.

28. Não permita que as crianças brinquem com água. Ensine aos seus filhos o valor desse bem tão precioso.

29. No hotel, economize toalhas e lençóis. Use o bom senso…

30. Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

31. Não peça comida para viagem. Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

32. Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

33. Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

Fonte: [ Jornal Correio do Povo do Paraná ]