Em Defesa da Medicina Chinesa

por Gilberto Antônio Silva

O Fantástico deste domingo (29/08) mostrou uma matéria absurda descaracterizando a medicina chinesa e terapias alternativas. A matéria completa está aqui. Abaixo segue minha resposta – desculpem a extensão, mas estes esclarecimentos são muito importantes para a saúde de todos nós.

Desacreditando as medicinas naturais

Foi realmente horrível terminar o domingo com uma matéria tão absurda e mentirosa quanto o novo quadro do Fantástico “É bom pra quê?”. Respeito profundamente o Dr. Dráuzio Varella e seu trabalho, mas não é admissível uma matéria tão manipulada e tendenciosa quanto esta, cujo único objetivo é desinformar e confundir o telespectador, propagando a idéia errônea de que “só a medicina moderna salva”.

Essa história de que a medicina ocidental moderna é a panacéia para todos os males e o resto é só superstição, volta e meia vem à tona. Se a ciência médica moderna curasse todos os males de modo eficaz e simples, não haveria “medicina alternativa”. As pessoas tomam chás justamente em virtude da ineficiência da medicina alopática moderna.

O foco de ataque principal da matéria, além dos tratamentos alternativos em geral, pareceu ser o Hospital de Medicina Alternativa de Goiás, único no Brasil a se dedicar unicamente às terapias alternativas. Um risco para vários interesses corporativos.

É óbvio que qualquer coisa pode ser perigosa à saúde, até água. Mas os “perigos” dos chás nem de longe se igualam aos perigos dos medicamentos químicos mal testados, ineficientes, perigosos (preciso citar a relação de medicamentos recolhidos todos os anos?) e muitas vezes mal receitados.

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Resposta ao Fantástico

por Roberto L. Boorhem

Realmente vergonhosa essa investida orquestrada da Revista Época e do Fantástico contra as plantas medicinais, os fitoterápicos e a fitoterapia.

A entrevista do Dr. Drauzio a Época em 22/8/10 já antecipava as barbaridades que estavam por vir no Fantástico na série É Bom Pra Que, uma montagem orquestrada, pejorativa, tendenciosa e antiética, que se preocupou mais em mostrar as deficiências crônicas do SUS, através do caso da paciente com problema ortopédico, que sequer estava em tratamento com fitoterapia, num ataque frontal às políticas públicas de saúde do atual governo com finalidades claramente eleitoreiras, como já havia sido denunciado na semana passada através de mais de 240 mensagens de repúdio ao site da Revista Época, curiosamente da Editora Globo.

Foram tantas as críticas à entrevista do Dr Drauzio a Época, que essa revista resolveu fazer matéria sobre o assunto, que foi às bancas esse fim de semana, e que em vez de considerar a opinião de verdadeiros especialistas e esclarecer a opinião publica, distorceu e omitiu as informações fornecidas pelos profissionais entrevistados, mesma estratégia utilizada no Fantástico, confirmando a postura tendenciosa e preconceituosa dessas mídias, confundindo a opinião publica e desrespeitando mais uma vez os profissionais que trabalham seriamente pela implantação da fitoterapia no SUS.

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Você confia nas ervas medicinais?

Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, questiona a eficácia das plantas e dos fitoterápicos e cria uma enorme polêmica

Cristiane Segatto e Aline Ribeiro

O uso de plantas medicinais é um dos traços da cultura brasileira. Todo mundo já ouviu falar sobre os benefícios de determinado chá ou de medicamentos à base de plantas, os fitoterápicos. E não só no Brasil. Os fitoterápicos movimentam no mundo US$ 14 bilhões por ano. São obtidos de plantas e vendidos em forma de extrato, tintura, óleo etc. Estima-se que no Brasil esse mercado gire em torno de US$ 400 milhões por ano e empregue 100 mil pessoas. De todos os remédios colocados nas prateleiras das farmácias brasileiras, 2,8% são feitos de vegetais. E as vendas crescem em torno de 12% ao ano, segundo a consultoria do setor farmacêutico IMS Health. No setor dos medicamentos sintéticos, chamados de alopáticos, o crescimento é menor, de 5%.

Os consumidores de ervas medicinais e fitoterápicos acreditam que eles são tão seguros e eficazes quanto as drogas convencionais vendidas nas farmácias ou distribuídas nos postos de saúde. Mas talvez não sejam. É o que Drauzio Varella, o médico mais popular do Brasil, promete discutir na série “É bom pra quê?”, que estreia neste domingo no Fantástico.

Há duas semanas, Drauzio falou sobre o assunto a ÉPOCA On-line. Criticou a falta de sólidas evidências científicas que poderiam justificar o uso de fitoterápicos. Condenou a política do Ministério da Saúde de distribuição de medicamentos fitoterápicos no SUS e a lista de 66 plantas medicinais preparada pela Anvisa para orientar o uso de chás. A reação foi imediata. Drauzio foi acusado de ser mal-intencionado, de estar a serviço da indústria farmacêutica, de tentar atrapalhar a candidatura de Dilma Rousseff. A polêmica explodiu, envolvendo médicos, consumidores e até o Ministério da Saúde.

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Jardim das Borboletas é nova atração da Fiocruz

Um lugar ornamentado por plantas, protegido por rede e habitado por dezenas dos mais lindos e fascinantes insetos do reino animal. Algum palpite? O cenário é o Jardim das Borboletas, a nova atração no campus Manguinhos da Fiocruz, que inaugura na terça-feira (31), às 9h30min.

Em 84m² de área, o visitante vai interagir com quatro espécies de borboletas, de diversas cores e tamanhos, em diferentes etapas de seu ciclo de vida, que começa no ovo, passa pelo estágio larval, depois pelo casulo, para só então atingir a fase adulta. Além das borboletas, o espaço abriga uma série de plantas e flores criteriosamente escolhidas por fornecerem o alimento ideal às espécies do Jardim.

O passeio é uma ótima oportunidade para os mais curiosos descobrirem a diferença entre borboleta macho e borboleta fêmea, o tempo de vida desses insetos, o que eles comem, o segredo de suas variadas cores, como fazem para escapar dos predadores e as ferramentas de que dispõem para sobreviver no mundo animal.

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Sequenciamento genético do trigo é anunciado por pesquisadores britânicos

por Ascom

O mapeamento do genoma da planta é tido como o mais significativo avanço na produção da cultura em 10 mil anos

Desde a primeira vez em que o trigo foi cultivado, há mais de 10 mil anos, o sequenciamento do genoma da planta está sendo considerado como o mais significativo avanço para a agricultura, de acordo com artigo publicado no jornal inglês The Independent desta sexta-feira.

Como resultado da descoberta, novas variedades de trigo resistentes a doenças podem estar disponíveis até 2015. As vantagens, segundo os pesquisadores, incluem a possibilidade de redução no preço do pão e a produção de um alimento mais seguro e saudável.

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Série Uvas – A Tinta Cabernet Sauvignon (CS)

Por Gustavo Kauffman (GK)

A Cabernet Sauvignon é uma das variedades mais reconhecidas na produção do vinho tinto. É cultivada em quase todos os principais países produtores de vinho, incluindo uma gama diversificada de climas indo de Okanagan Valley no Canadá a Valley Beqaa no Líbano.

A Cabernet Sauvignon se tornou reconhecida internacionalmente por sua importância nos vinhos de Bordeaux, onde é muitas vezes misturada com a Merlot e a Cabernet Franc. Da França, a propagação de uvas para toda a Europa e para o Novo Mundo, onde encontrou novas casas em locais como Napa Valley, na Califórnia, Coonawarra na região da Austrália e o Vale do Maipo, no Chile. Na maior parte do século 20 foi a cepa Premium mais plantada mundialmente, sendo superada somente em 1990 pela Merlot.

Apesar de sua importância na indústria, a Cabernet Sauvignon é variedade relativamente nova, produto de um cruzamento entre a Cabernet Franc e a Sauvignon Blanc, durante o século 17 no sudoeste da França.

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1º episódio do programa "É bom pra quê?"

Primeiro episódio do programa “É bom pra quê?”, do Dr. Drauzio Varella, apresentado no Fantástico do dia 29/08/2010:

Usar chás para tratar doenças pode ser um perigo

Fonte: [ Globo vídeos ]

Folha da Mandioca

Folha da Mandioca / Aipim
Nutrientes Principais

A folha da mandioca [ Manihot esculenta ] é uma verdadeira dádiva da Natureza!

Ela possui uma das maiores fontes de vitamina A, aminoácidos e sais minerais encontrados em folhas, correspondendo aos nutrientes de 3 cenouras ou 2 pés de alface. É muito rica em vitamina C, ferro, cálcio e vitamina B2.

Principais Benefícios à Saúde

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ALANAC rebate declarações de Drauzio Varella sobre fitoterápicos

Os fitoterápicos e plantas medicinais são hoje as classes de produtos que possuem maior potencialidade de crescimento no Brasil devido a sua biodiversidade que, associada a uma rica diversidade étnica e cultural que detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem o potencial necessário para desenvolvimento de pesquisas com resultados em tecnologias e terapêuticas apropriadas.

O uso desses medicamentos pelo mundo é muito antigo e está cada vez maior, e como exemplo temos a Alemanha, cujo mercado de fitoterápicos é enorme. Cerca de 60% dos médicos alemães prescrevem fitoterápicos à população, produtos estes registrados no EMEA, órgão regulador europeu que tem as exigências mais rigorosas para o registro, semelhantes às brasileiras.

Sobre esse assunto, o coordenador técnico da ALANAC, Douglas Duarte é categórico: “Como podemos criticar a política alemã de medicamentos, uma vez que o poder aquisitivo da grande maioria da população é muito superior à dos brasileiros?”. Segundo ele, não existe esta imagem de que a fitoterapia é para pobres. É apenas uma terapia alternativa à alopatia sintética.

A questão do preconceito com relação aos fitoterápicos – por falta de informação, mas principalmente por má informação – ainda é um fator limitante para a utilização maciça pela população brasileira, pois a classe médica ainda tem algumas restrições ao uso desses medicamentos devido à complexidade de atuação destes produtos quando administrados.

Dizemos isso, fazendo referência à matéria “Ervas medicinais: os conselhos de Drauzio Varella” (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI162899-15230,00.html), publicada na revista época e também, na série “É bom para quê?”, que estréia neste domingo, dia 29 de agosto, no Fantástico, que a Rede Globo exibe às 20h50, e que terá quatro episódios, gostaríamos de deixar registrada nossa discordância com relação às colocações do médico sobre os medicamentos fitoterápicos.

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Pesquisa de professor da Uema sobre ervas medicinais será abordada no Fantástico

No próximo domingo, 29, a revista eletrônica semanal da Rede Globo de Televisão, Fantástico, lançará o quadro “É bom pra quê?”, que vai abordar o uso de ervas e medicamentos fitoterápicos no Brasil.

Já no programa de estréia será destaque o trabalho do professor Antonio Augusto Brandão Frazão, do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz (Cesi) da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

O professor irá apresentar uma pomada cuja fórmula, descoberta por ele, é baseada em graviola (Annona muricata), uma planta muito cultivada nos estados do Nordeste e comum no cerrado maranhense. O remédio é usado como cicatrizando em feridas difíceis de tratar, como as decorrentes de diabetes, câncer de pele, leishmaniose ou queimaduras diversas.

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