Análise mostra perfil químico de espécies de salsaparrilha

Caio Albuquerque, da Assessoria de Comunicação da Esalq – email caiora@esalq.usp.br

Pesquisa realizada pelo biólogo João Marcelo da Silva na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da USP, em Piracicaba, identificou a anatomia e o perfil químico de duas espécies de plantas do gênero Smilax L. Conhecidas popularmente como salsaparrilha, elas são amplamente utilizadas por seu caráter medicinal, sendo conhecidas diversas utilizações no tratamento de enxaqueca e infecções, entre outras doenças.

Espécies foram distinguidas a partir de seus caracteres foliares
O pesquisador coletou material na Mata Atlântica, em Santa Tereza (ES), e na floresta amazônica, em Manaus (AM). A salsaparrilha também é conhecida, conforme a região, como japecanga, cipó japecanga e aputá. “Observamos a carência de caracteres que pudessem levar à correta identificação das espécies do gênero e, dessa forma, levantamos caracteres de valor diagnóstico afim de diferenciar tal espécie e assim solucionar o problema da identificação incerta”, comenta.

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À base de cafeína

Nosso repórter escreveu esta reportagem turbinado por cafés, chás, energéticos e refrigerantes. Uma viagem de 38 horas para explicar como a droga mais consumida do planeta mantém você e o mundo cada vez mais acordado

por Pedro Burgos

Uma droga poderosa, mas inofensiva. Socialmente aceita, saborosa, capaz de manter você desperto e produtivo por mais de 3 horas, sem grandes riscos, efeitos colaterais leves. Tudo isso por menos de R$ 2. Você acreditaria?

Eu nunca engoli essa história. Sempre que ouvia alguém recusar um expresso no jantar para não prejudicar o sono, desconfiava do poder da cafeína. Tudo isso por causa de um cafezinho? Escalado para escrever sobre a substância, resolvi tirar a prova dos nove. Fui ao supermercado e providenciei um estoque de café, Coca-Cola, chá e energético. Durante uma madrugada de trabalho, eles teriam como desafio me manter acordado e concentrado até o fim desta reportagem.

Nada muito original. Cada vez mais gente faz uso da cafeína como droga utilitária, seja para agüentar baladas intermináveis, seja para manter-se alerta em madrugadas de jogatina online ou, como eu, trabalhar. “Hoje todo mundo dorme menos do que precisaria. As pessoas buscam o café pra se manter acordadas. Alguns conscientes dos efeitos, outros não”, diz Sergio Tufik, coordenador do Instituto do Sono da Unifesp.

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Raquel Rigotto: A herança maldita do agronegócio

por Manuela Azenha

O uso dos agrotóxicos não significa produção de alimentos, significa concentração de terra, contaminação do meio ambiente e do ser humano

Raquel Rigotto é professora e pesquisadora do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Núcleo Tramas – Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, Raquel contesta o modelo de desenvolvimento agrícola adotado pelo Brasil e prevê que para as populações locais restará a “herança maldita” do agronegócio: doenças e terra degradada.

Desde 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos para se tornar o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, é também o principal destino de agrotóxicos proibidos em outros países.

Na primeira parte da entrevista, Raquel fala sobre o “paradigma do uso seguro” dos agrotóxicos, que a indústria chama de “defensivos” agrícolas. De um lado todo mundo sabe que eles são nocivos. De outro se presume que haja um “modo seguro” de utilizá-los. O aparato legislativo existe. Mas, na prática… Raquel dá um exemplo: o estado do Ceará, que é onde ela atua, não dispõe de um laboratório para fazer exames sobre a presença de agrotóxicos na água consumida pela população. Ela começa dizendo que em 2008 e 2009 o Brasil foi campeão mundial no uso de venenos na agricultura.

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As aparências enganam…

por Anderson Porto

Parece tentador, não é? É claro que a foto é uma montagem mas… e se fosse possível?

Pois bem…

Para fazer algo semelhante ao que está na foto, a empresa detentora da tecnologia irá registrar a patente deste transgênico e implementar uma outra tecnologia, chamada Terminator (GURTs, em inglês), que irá impedir que essas plantas produzam sementes férteis….

Desta forma, a empresa irá forçar os cultivadores a comprar sementes somente dela. Para piorar a situação, os frutos só conseguirão ficar belos e aparentemente suculentos SE e SOMENTE SE os cultivadores utilizarem fertilizantes e herbicidas da empresa que vende as sementes, fazendo assim venda casada.

Os agricultores, depois de colhida a safra, ainda irão ter pagar “royalties” para a empresa detentora da tecnologia.

E finalmente, a empresa que vende as sementes modificadas geneticamente, assim que estiver com mercado garantido, irá progressivamente aumentar os preços das sementes, dos herbicidas e dos fertilizantes…

Com o uso intensivo de fertilizantes e herbicidas, progressivamente ao longo dos anos, a terra onde foi cultivado perderá sua energia vital e biodiversidade, fazendo com que os cultivadores sejam obrigados a utilizar mais e mais herbicidas e fertilizantes.

Com o uso dos herbicidas, um efeito secundário e não menos importante surgirá: plantas ditas daninhas se tornarão resistentes aos herbicidas, por causa da seleção natural.

Resumindo: as aparências enganam!!!

Nomes científicos: Complicado falar??? Nem tanto!!!

por Cinthia Emerich
E aí pessoal?

Não é complicado quando você quer um peixe ou planta nova e vai pesquisar a respeito antes de comprar, mas quando digita o “nome popular” aparecem vários peixes/plantas diferentes? Ou então você está conversando com outro aquarista e ele fala que comprou um cardume de Hyphessobrycon megalopterus e você fica sem ter nem idéia do que seu amigo está falando?

Justamente para evitar confusões entre espécies existe o chamado “nome científico” que é diferente para cada uma das espécies que conhecemos. Neste artigo você vai ler sobre: a origem do nome científico, as diferentes classificações, como se escrever corretamente e como pronunciá-lo.

A origem

Para se entender um assunto você tem que entender a sua história e é isso que vamos fazer agora.

Vamos voltar no tempo, mais precisamente para 1735 quando o naturalista sueco Carl von Linné (mais conhecido por Lineu) publicou o livro Systema Naturae, onde propôs um sistema de classificação biológica coerente, que serviu de base para os sistemas modernos.

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Artista cria linha de camisetas feitas com folhas de árvores


O Artista Dave Rittinger criou uma mini-coleção de camisetas batizadas de “Camiseta Pegada Zero” feitas inteiramente com folhas de árvores.

Em um trabalho artesanal o artista cola folha por folha e e cria uma linda camiseta. A experimentação gera um resultado super interessante.

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Brasil Assina Protocolo de Nagoia sobre Acesso a Recursos Genéticos e a Repartição de seus Benefícios

Foi assinado pelo Brasil hoje, na ONU, o Protocolo de Nagoia sobre Acesso a Recursos Genéticos e repartição de Benefícios Advindos de sua Utilização. A adoção do Protocolo ocorreu na COP 10 sobre biodiversidade, que teve lugar em outubro do ano passado, no Japão. Ao todo, o acordo precisa ser ratificado por 50 países para entrar em vigor.

O processo de negociação estendeu-se por 4 anos, tendo sido lançado na 8ª COP, ocorria em 2006, em Curitiba. Seu texto estabelece as bases de regime internacional de acesso e repartição de benefícios da biodiversidade, assim como daqueles relacionados aos conhecimentos tradicionais a ele associados.
De acordo com a nota do MRE, é um avanço em relação à luta contra a biopirataria, com especial relevância para nós, detentores de alta diversidade biológica.

Ao assinar o Protocolo de Nagoia na data de hoje, o Brasil torna-se um dos primeiros países a comprometer-se a submetê-lo ao processo interno de aprovação, reafirmando o papel de liderança no âmbito da Convenção de Diversidade Biológica e o compromisso político que assumiu na 10a Conferência das Partes na Convenção.

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Listagem dos 66 fitoterápicos regulamentados pela ANVISA

A agência governamental decidiu regulamentar a produção, a comercialização, e também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, de acordo com as comprovações científicas em estudos que informam para o que serve e possíveis efeitos colaterais.

A lista da ANVISA levou em conta o que cientificamente já está provado.

Para acessar a lista completa,

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Esses medicamentos naturais sempre foram utilizados de acordo com a sabedoria popular. De agora em diante, o consumidor vai ter orientação oficial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que decidiu regulamentar a produção e a comercialização desses produtos.

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Cientista chinês cria planta que gera energia limpa

Do Metro
tecnologia@eband.com.br

Cientista segura amostras de plantas desenvolvidas no Centro de Pesquisa em Ciência Aplicada de Taiwan | Nicky Loh /Reuters


Su Yen-Hsun, cientista do Centro de Pesquisa em Ciência Aplicada de Taiwan, na China, criou uma nova fonte de energia limpa que a longo prazo pode substituir a iluminação de rua.

Para realizar o experimento foram misturadas nanopartículas de ouro e água às plantas. As substâncias fazem com que as plantas produzam clorofila e suas folhas emitam luz.

Fonte: [ Band News ]