Gestor do projeto Tudo Sobre Plantas
Araruama, RJ – Brasil
Horto Escola Tudo Sobre Plantas
Consultoria, Assessoria, Mentoria e Vivências em Permacultura, Bioconstrução e Agroecologia
A Mata Atlântica apresenta uma biodiversidade rica e singular, tanto em termos científicos, quanto em formas e cores, resultado da ação de milhões de anos de seleção natural. O manto natural verde das montanhas, com escarpas íngremes, é drenado por vales profundos, formando córregos e rios, que seguem ziguezagueando em direção ao mar.
O documentário “Redescobrindo a Mata Atlântica”, é uma narrativa visual que exalta as belezas da Mata Atlântica, tendo como personagem principal o Muriqui, o maior macaco das Américas. Dentro deste contexto, o documentário mostra a visão de pesquisadores, professores e estudantes que participaram do Programa Difusão da Biodiversidade.
O Programa Difusão da Biodiversidade da Mata Atlântica estimula, em crianças e adolescentes, o interesse pela ciência da biodiversidade e a introdução desses jovens em temas relacionados ao conhecimento e conservação da Mata Atlântica.
Referência internacional em agroecologia, Zé Ferreira estava sofrendo pressão desde 2012 da administração do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) para sair de seu terreno por conta de supostas questões ambientais.
Morador desde 1987 no Sítio São José, o agricultor agroecológico José Ferreira da Silva Neto estava sofrendo pressão desde 2012 da administração do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB), em Paraty, no Rio de Janeiro, para sair de seu terreno por conta de questões ambientais.
Embora seja referência na região e até reconhecido internacionalmente pela realização de suas “Vivências Agroflorestais”, foi autuado no dia 26/04/2012 por crime ambiental na 01ª Vara Federal de Angra dos Reis. Na tarde da última quarta-feira (19) houve a audiência de julgamento do seu processo.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), proponente da ação, embora depois tenha solicitado a retirada do processo da esfera criminal não compareceu à reunião para o acordo.
O Ministério Público Federal concordou em deixar a casa do agricultor e de seu filho no terreno, mas exigiu a retirada de algumas instalações. A casa de sementes e o curral, que estava desativado, serão removidos, além do além do paiol da casa do filho Jorge. Também foi acordada a permanência da casa de seu filho, Jorge Ferreira, agricultor agroecológico, em troca da retirada dos banheiros do camping e de uma piscina natural que servia de lazer ao acolhimento dos participantes de seu estágio de vivência.
Zé Ferreira ainda vai pagar uma multa de R$ 1.200,00, que será realizada por meio de uma doação a um asilo em Paraty no valor de R$ 100 durante doze meses. Um documento foi assinado para encerrar o caso. A sociedade civil está circulando uma petição online em seu apoio.
Compreender melhor a distribuição geográfica de espécies é fundamental para promover a conservação da biodiversidade. Visando ampliar o conhecimento sobre a biogeografia de plantas e fungos do Brasil, foi desenvolvido um sistema para modelar a distribuição potencial das espécies, contando com a participação ativa de especialistas.
Visando expandir o conhecimento sobre a biogeografia das espécies de plantas e fungos do Brasil, o INCT-Herbário Virtual da Flora e dos Fungos (INCT-HVFF) desenvolveu em parceria com o Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA) um sistema para modelar a distribuição potencial de espécies, contando com a participação ativa de especialistas. O sistema, [ Biogeografia da Flora e dos Fungos do Brasil ] (Biogeo), foi desenvolvido no âmbito do Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (SISBIOTA Brasil), utilizando a rede speciesLink como base de dados da ocorrência das espécies.
O sistema visa contribuir para ampliar a compreensão das necessidades ambientais das espécies, investigar diversas questões envolvendo pesquisa e conservação, indicar espécies com maior carência de dados e orientar novas coletas. O sistema abre a perspectiva para as comunidades botânica e micológica construírem um banco de dados sobre plantas e fungos que no futuro poderá conter pelo menos um modelo de distribuição potencial para cada espécie.
Como funciona
A interface do sistema possui uma seção aberta, onde todos os modelos publicados podem ser visualizados, e uma seção reservada aos supervisores cadastrados, os quais são responsáveis pelo processo de modelagem das espécies. Atualmente o sistema tem 55 supervisores cadastrados e cerca de 700 espécies com modelos gerados, incluindo angiospermas, samambaias e fungos macroscópicos. Todos esses modelos podem ser vistos a partir do menu de navegação na barra superior (clicando em Taxonomia pode-se visualizar as opções disponíveis, realçadas com fundo branco) ou buscados pelo nome científico no canto superior direito.
O Biogeo busca padronizar a geração de modelos e compartilhar os resultados de forma livre e aberta, permitindo que os experimentos possam ser facilmente reproduzidos e verificados pelos usuários. O sistema permite que vários modelos sejam gerados ao longo do tempo para a mesma espécie, porém somente um deles é exibido como referência. O modelo de referência é sempre o último modelo aprovado para a espécie, pois se espera que cada novo modelo seja melhor que os anteriores. Os modelos gerados ficam disponíveis para serem avaliados pelos especialistas, que podem aprovar ou descartar o resultado.
O sistema utiliza dados de ocorrência de espécies disponíveis na rede speciesLink, a Lista de Espécies da Flora do Brasil 2012 como base taxonômica e variáveis ambientais bioclimáticas do WorldClim que afetam a distribuição de grande parte das espécies vegetais:
O funcionamento do Biogeo é baseado na ferramenta openModeller, podendo utilizar até 5 algoritmos de modelagem, dependendo do número de pontos de ocorrência. Para espécies com menos de 5 pontos gera-se apenas um modelo de dissimilaridade ambiental através do cálculo da distância euclideana ao ponto de ocorrência mais próximo. De 5 a 9 pontos gera-se um modelo com o algoritmo Maxent; de 10 a 19 pontos são gerados dois modelos, um com o Maxent e outro com o GARP Best Subsets (GARP BS). A partir de 20 pontos são utilizados 5 algoritmos: Maxent, GARP BS, Distância Mahalanobis, ENFA e Máquina Vetores de Suporte de classe única (SVM).
Mais infos: [ Blog do Cria ]
O Ministério Público Federal instaurou em Brasília um inquérito para apurar suspeita de ilegalidades na liberação comercial de sementes de soja e milho geneticamente modificadas. Apura-se a existência de riscos à saúde humana e ao meio ambiente. O inquérito foi aberto há três dias e [ noticiado no site da Procuradoria ] nesta quarta-feira (2).
Chama-se Anselmo Henrique Cordeiro Lopes o procurador responsável pela providência. Em seu despacho, [ disponível aqui ], ele determinou também o envio de ofício à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Pede a suspensão de processos de liberação de sementes transgênicas.
Os processos foram debatidos em [ reunião da CTNBio ] ocorrida no último dia 19 de setembro. As beneficiárias são empresas vinculadas a multinacionais do ramo dos agrotóxicos. Entre elas a Dow AgroSciences Sementes & Biotecnologia Brasil Ltda., a Du Pont do Brasil S.A. e a Monsanto do Brasil Ltda.
O procurador requisitou informações sobre a existência de estudos técnicos capazes de afastar os riscos “à saúde pública, à qualidade dos alimentos brasileiros, à biodiversidade e ao meio ambiente.” Sustenta que a comercialização das sementes transgênicas tem que ser precedida de audiências públicas e análises conclusivas sobre os riscos.
Citando dados de um grupo de estudos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o procurador Anselmo Lopes afirma que “a liberação de organismos geneticamente modificados resistentes a agrotóxicos funciona como fator multiplicador do consumo de agrotóxico no Brasil.”
Por quê? Mais resistentes a herbicidas, as sementes transgênicas tornam-se mais lucrativas, diz o procurador. Por essa razão, são as preferidas dos grandes produtores agrícolas. O que a Procuradoria deseja saber é se o aumento da produtividade é obtida com prejuízos à saúde e ao ambiente.
Fonte: [ Blog do Josias ]
RIO – A ação de uma ONG baiana, presidida pelo cônsul honorário da Holanda em Salvador, numa terra indígena no Acre, quase na fronteira com o Peru, pôs o Ibama em alerta e se transformou em mais um rumoroso episódio de suspeita de acesso ilegal ao patrimônio genético da biodiversidade brasileira. Em jogo, o conteúdo de um livro da etnia Kaxinawá, com a linguagem e as receitas xamânicas relacionadas a 516 ervas medicinais, que teriam o poder de curar 386 tipos de doenças tropicais, especialmente provocadas pelo contato entre o homem e outros animais.
O caso remonta ao ano de 2010, quando o etnomusicólogo brasileiro Ricardo Pamfilio de Souza, financiado pela ONG Arte, Meio Ambiente, Educação e Idosos (Amei), entrou em contato com o pajé Augustinho, da Terra Indígena Kaxinawá do Baixo Rio Jordão (AC), uma das onze áreas oficialmente povoadas pela etnia em solo brasileiro. O Brasil tem cerca de 6 mil índios Kaxinawá. Outros 4 mil vivem no Peru.
Da conversa entre o visitante e o pajé, surgiu o projeto para publicar um livro, em língua nativa, cujo objetivo seria preservar a cultura e o Hãtxa Ruin — a língua dos Kaxinawá. Ocorre que, para “preservar a linguagem escrita”, Panfílio diz que o pajé Augustinho escolheu justamente o conteúdo secular das receitas xamânicas, o “Livro Vivo dos Kaxinawá”, um tesouro da biodiversidade amazônica que, inclusive, já foi alvo de estudos e publicações de botânicos brasileiros, mas com anuência do Conselho de Gestão do Acesso ao Patrimônio Genético (Cgen), presidido pelo Ministério do Meio Ambiente.
A Funai informa que não mediou o acordo entre a Amei e os Kaxinawá e que a comunidade não se beneficiou da ação. Para o Ibama, o livro “pode conter um conjunto de ‘senhas’ para usos de plantas medicinais brasileiras, potencialmente úteis à saúde humana e cobiçadas pela indústria farmacêutica mundial”.
Continue Lendo “Na Amazônia, uma disputa entre cônsul e Ibama pelo livro sagrado”
O VI Simpósio Iberoamericano de Plantas Medicinais, será realizado no ano de 2012 na Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), nos dias 13 a 15 de junho de 2012, estando atrelado à comemoração dos 75 anos do Colégio Agrícola Augusto Ribas/UEPG.
O evento consiste em uma das principais atividades formativas da Rede Iberoamericana de Estudo e Aproveitamento Sustentável da Biodiversidade Regional de Interesse Farmacêutico (RIBIOFAR/CYTED/CNPq).
Objetiva oportunizar encontro para atualização, integração e reflexão de docentes, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de profissionais que atuam na área de Ciências Farmacêuticas e demais áreas afins, com ênfase em plantas medicinais, através da participação (palestras, mini-cursos e pôsteres) de renomados pesquisadores de diferentes países iberoamericanos que abordarão os diversos temas que envolvem a pesquisa multidisciplinar com plantas medicinais.
Confira a [ Programação ] e demais atividades do evento em VI SIPM.
Prof. Dra. Dionezine de Fátima Navarro
Coordenadora do VI Simpósio Iberoamericano de Plantas Medicinais (UEPG – PR)
Prof. Dr. Paulo Vitor Farago
Chefe da Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas (UEPG)
Prof. Dr. Valdir Cechinel Filho
Coordenador da RIBIOFAR/CYTED/CNPq (UNIVALI – SC)
Continue Lendo “VI Simpósio Iberoamericano de Plantas Medicinais”
por Natália Cancian
Ameaçadas por pragas, reservas ecológicas no país estão fazendo testes com agrotóxicos com o objetivo de garantir a sobrevivência de espécies nativas.
A ideia é combater plantas exóticas e invasoras, como a braquiária, um tipo de capim usado em áreas de criação de gado que ameaça o crescimento de outros vegetais.
O estudo mais recente ocorre no Parque Nacional das Emas, em Goiás. A unidade, com área equivalente a 132 mil campos de futebol, registra a presença de cinco espécies de plantas invasoras.
“É uma situação grave, já que as espécies exóticas ameaçam a diversidade”, afirma o diretor do parque, Marcos Cunha.
As primeiras aplicações de glifosato, ainda em nível experimental, começaram neste mês, depois de tentativas com várias outras técnicas, sem sucesso.
O contato com o produto, porém, ainda está restrito ao entorno do parque. “Estamos analisando os resultados para depois utilizar no interior, se necessário”, afirma.
Continue Lendo “Em nome da flora nativa, reservas se rendem a agrotóxico”
Agricultura ecológica preserva mais de vinte variedades de milho, como o vermelho, o roxo e o branco.
Nos últimos 50 anos, a monocultura, a produção em larga escala e a introdução de produtos sintéticos nas plantações alteraram a diversificação agrícola e, consequentemente, a alimentação. Hoje, o trigo, o arroz, o milho e a soja representam 85% do consumo de grãos no mundo. Enquanto isso, há mais de 10 mil espécies de plantas comestíveis, das quais muitas precisam ser resgatadas. No interior do Rio Grande do Sul, agricultores trabalham para garantir a diversidade do milho.
O grão que a maioria das pessoas está acostumada a consumir é um tipo híbrido, resultado do cruzamento de diferentes variedades para aumento da produtividade. Na natureza, porém, existem dezenas de outros tipos, como preto, roxo, vermelho, branco e mesclado. As sementes dessas espécies são denominadas “crioulas”. São nativas e foram conservadas pelos produtores rurais ao longo dos anos.
O Instituto Pró-Endêmicas está mobilizado os amantes da natureza contra lei absurda recentemente aprovada em Lagoa Santa, Minas Gerais, PROIBINDO a existencia em locais publicos de arvores com espinhos…!
Essa lei é voltada contra a vida das dezenas de “paineiras” ou “barrigudas” (Chorisia speciosa, Malváceas) existentes na Avenida João Daher (trecho urbano da Rodovia MG-10).
Essas plantas incomodam algumas pessoas, mas são maravilhosas quando em flor.
A “barriguda” é espécie nativa do município, ocorrendo nos afloramentos calcários e em seu entorno.
A lei também proibe implicitamente muitas outras especies nativas, como:
Continue Lendo “Instituto Pró-endêmicas denuncia Lei contra plantas com espinhos”
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