Pfaffia paniculata tem efeitos inibitórios contra o câncer, mostra estudo da USP

Por Valéria Dias – valdias@usp.br

No Departamento de Patologia da faculdade, um grupo de cientistas que vem realizando uma série pesquisas com a raiz da planta

A Pfaffia paniculata, conhecida como ginseng brasileiro

A Pfaffia paniculata é uma planta que tem apresentado uma grande atividade no combate a células cancerígenas em estudos realizados na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP com animais e in vitro. No Departamento de Patologia da Faculdade, a professora Maria Lúcia Zaidan Dagli coordena um grupo de cientistas que vem realizando uma série pesquisas com a raiz da planta.

” Mas para que algum produto com finalidade terapêutica chegue até o mercado, ainda será necessário realizar uma série de estudos. Por hora, o que as nossas pesquisas conseguiram comprovar é que, nos ensaios laboratoriais com animais e in vitro, a planta se mostrou eficaz para combater células tumorais” , conta a professora. Ela destaca que é necessário fazer testes clínicos em humanos para comprovar estes resultados e que não há previsão de quando isso poderá ocorrer. ” Outro ponto a ressaltar é que pesquisas utilizando a raiz Pfaffia paniculata em humanos não podem ser feitas na FMVZ e deverão ser realizadas por unidades que tenha autorização dos conselhos de ética para isso” , pondera.

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Extrato fitoterápico de sucupira é analgésico e anticâncer

Etapas para obtenção dos princípios ativos da semente de sucupira, da esquerda para a direita: coleta de sementes, obtenção do extrato bruto, pré-purificação e isolamento. (Imagem: Antoninho Perri/Unicamp)
Cientistas brasileiros já haviam descoberto que a fava de sucupira é eficaz contra o câncer.

Agora eles descobriram que dois outros compostos também extraídos da sucupira – vouacapano e geranilgeraniol – têm efeitos analgésicos e anticâncer, ou antitumoral.

Os experimentos foram feitos pelo farmacêutico Humberto Moreira Spíndola, do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA), da Unicamp.

Analgésico fitoterápico

Os primeiros resultados positivos os efeitos dos extratos de sucupira foram confirmados em roedores. Trata-se ainda de uma pesquisa básica, mas que traz a possibilidade, em alguns anos, de resultar em um novo produto fitoterápico para o tratamento da dor.

Os cientistas já cogitam de aplicações tópicas como pomadas ou creme de massagem, para aliviar as dores reumáticas, além de um produto de uso oral também indicado para essas dores.

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Cientistas da Inglaterra desenvolvem primeira petúnia negra do mundo

Flor levou quatro anos para ser aperfeiçoada sem nenhuma alteração genética

por Globo Rural Online


Os jardins britânicos terão um novo tom no próximo verão. Horticultores da empresa inglesa Ball Colegrave desenvolveram a primeira petúnia negra do mundo, utilizando técnicas de reprodução natural para chegar à cor escura.

A flor, nomeada como Black Velvet (veludo negro, em tradução livre), levou quatro anos para ser aperfeiçoada. Segundo o jornal Daily Mail, pesquisadores usaram uma mistura de cores já existentes no mercado até chegarem à tonalidade desejada.

De acordo com Stuart Lowen, funcionário da companhia situada em Banbury, as flores negras são únicas. “É original e é a primeira. Não existia petúnia negra no mundo antes e ela foi criada sem nenhuma alteração genética, apenas por meio de polinização”, explica.

Segundo especialistas, a planta será muito procurada por jardineiros devido ao belo contraste que a espécie oferece entre as demais flores coloridas. Se depender do slogan criado para promover a venda da nova petúnia, o sucesso será imediato. A Ball Colegrave já estampa nas principais floriculturas a propaganda: preto combina com tudo!

Fonte: [ Globo Rural ]

Wi-Fi deixa árvores doentes, evidencia estudo

As redes Wi-Fi são prejudiciais às árvores de folha caduca, de acordo com um estudo de um grupo de instituições holandesas. A radiação causa variações significativas no crescimento das plantas, assim como sangramentos e fissuras na casca, explica a pesquisa.

A cidade holandesa de Alphen aan den Rijn ordenou, há cinco anos, que se verificasse as anomalias até então inexplicáveis que surgiam nas árvores, que não poderiam ser atribuídas a um vírus ou infecção bacteriana. Naquele país, cerca de 70% do arvoredo em áreas urbanas apresenta os mesmos sintomas, quando, há cinco anos atrás, apenas 10% estava doente.

Segundo o estudo, que expôs 20 partes de árvores a diferentes fontes de radiação, por um período de três meses, os campos electromagnéticos das redes de telefonia móvel e sem fio são os principais culpados pelas suas doenças, mas as partículas ultrafinas de poluição, emitidas pelos veículos, também poderão contribuir para o problema.

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Amora-preta: uma fruta antioxidante


A amoreira-preta (Rubus sp.), apesar de ser nativa da Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, cresce apenas em regiões determinadas de acordo com o clima ideal para o seudesenvolvimento.

A amoreira-preta é uma espécie arbustiva de porte ereto ou rasteiro, geralmente dotada de espinhos e a coloração das flores varia do branco ao rosa.

Produz um fruto agregado, a amora-preta, composto por frutículas e sua coloração pode variar do branco ao negro, e a sua casca é brilhante, lisa e frágil, quando madura. A amora-preta pode facilmente ser confundida com a framboesa, mas esta tem o centro oco, enquanto a primeira tem um coração esbranquiçado.

A amora-preta in natura é altamente nutritiva. Da sua composição fazem parte a água (85%), as proteínas, as fibras, os lipídeos e também os carboidratos. Também possui cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro, selênio e várias vitaminas, no entanto, é uma fruta de baixo valor calórico, apenas 52 calorias em 100 gramas de fruta.

Vários tipos de açúcares e ácidos fazem parte da composição desta fruta, sendo que o balanço entre acidez e sólidos solúveis é que dá o seu delicioso sabor característico.

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Flor do Cerrado

Com nome de flor, cercada de flores por toda parte, Rose Mendes faz de seu artesanato popular uma história de sucesso.


Eu comecei como Rose, uma flor só, hoje já sou um jardim. Somos 27 pessoas envolvidas. Sozinho ninguém vai a lugar algum”. Rose Mendes fala sem deixar de mexer as mãos. Junta folhas em camadas concêntricas e amarra a base com firmeza: mais uma flor está pronta e vai para uma grande caixa de papelão, esperando a vez na montagem de um sofisticado painel de parede ou uma bolsa social, que nada deve em design aos melhores estilistas.

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A cura pelas plantas

Plantas curam?

Em meio a informações e contra informações, quero descrever minhas experiências, no que se referem a alguns remédios caseiros:

1-      Há 3 décadas tive a doença de Hodkin, – câncer no sistema linfático, e junto a radioterapia, quimioterapia e cirurgias, tomei um monte de chás e poções que minha mãe fazia.

2-      Há uma década, tomei uma garrafada de babosa com mel e cachaça, e, desde aquela época nunca mais tive problemas de amedalite, moléstia até então freqüente.

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Estados Unidos: grama transgênica é encontrada no estado de Oregon

Plantas de bentgrass Roundup Ready foram encontradas em Malheur County. Contaminação pode ter se originado de campo experimental de 2005.

Por AS-PTA – com informações de Capital Press

A professora da unversidade Oregon Carol Mallory-Smith confirmou a presença de plantas de transgênicas de bentgrass crescendo em vários quilômetros de canais de irrigação e nas margens das áreas cultivadas entre Ontario e Nyssa. O alerta foi feito por um morador de Malheur County que descobriu as plantas resistentes ao herbicida Roundup (glifosato) e enviou amostras da planta para a universidade. Os testes confirmaram tratar-se de variedade transgênica.

Mallory-Smith suspeita que as plantas tenham se espalhado de um campo de sementes plantado em 2005 ao longo do rio de Malheur, perto de Parma, Idaho. A grama transgênica para campos de golfe foi desenvolvida por Scotts Co. E sobre ela seria aplicado o herbicida da Monsanto. Em 2007 a Scotts foi condenada a pagar multa de 500 mil dólares por ter descumprido as regras americanas sobre condução de experimento a campo com plantas transgênicas. A decisão abarcou os experimentos com bentgrass (Agrostis spp.) em Oregon e outros 20 estados.

Um ano depois, um estudo confirmou que o transgene da grama modificada não só foi encontrado fora dos campos experimentais, como continuou a se espalhar durante três anos após a interrupção do experimento.

Já em 2004, pesquisadores da Agência de Proteção Ambiental americana (EPA) em Corvallis mostraram que o pólen da grama foi disperso a até 21 quilômetros na direção do vento, superando muitas das estimativas existentes.

Fonte: AS-PTA/EcoAgência

Fitoterapia

por Karina Mendes Parlangelo

Fitoterapia

As plantas medicinais vêm sendo utilizadas pelo homem ao longo de toda a história da humanidade no tratamento e cura de enfermidades. É uma prática que nasceu provavelmente na pré-história, quando, a partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, os homens descobriram as propriedades curativas das plantas e começaram a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração (FERRO, 2006).

Histórico

Os indícios sobre a prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. O primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que descreve centenas de plantas medicinais. No Egito, várias plantas são mencionadas nos papiros, e na Grécia, Teofrasto (372-285 a.C.), discípulo de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais.

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Publicado novo estudo relacionando o consumo de alimentos transgênicos a problemas no fígado e nos rins

Car@s Amig@s,

Rótulo de um produto transgênico

Em janeiro deste ano divulgamos, no Boletim 474, a publicação de uma pesquisa que apontava impactos do milho transgênico à saúde a partir da análise criteriosa de estudos fornecidos pela própria Monsanto quando buscava autorização para seus produtos na Europa. Os dados, que já haviam sido analisados pelos órgãos reguladores, eram mantidos em sigilo é só foram tornados públicos por decisão judicial.

Os estudos em questão mostravam-se precários, com número de cobaias pequeno demais para permitir análises estatísticas com boa margem de confiança e por curto período de tempo. Ainda assim, a análise independente demonstrou que esses mesmos dados que fizeram a Monsanto concluir pela segurança de três variedades de milho transgênico (MON 863, NK 603 e MON 810), analisados corretamente, indicavam a existência de efeitos colaterais principalmente sobre o fígado e os rins — órgãos ligados à eliminação de impurezas.

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