Curso de Bonsai – ONLINE

Curso Bonsai Tudo Sobre Plantas

Introdução à arte do bonsai, com dicas, cuidados básicos e apresentação detalhada de algumas técnicas que ajudarão os iniciantes a manterem vivas suas plantas.

O curso terá início dia 14 de MAIO de 2014, acontecendo todas as QUARTAS-FEIRAS do mês. Previsão inicial de 2 aulas de até 2 horas cada, de 20h às 22h, podendo haver uma aula extra, caso necessário.

Valor do curso reduzido para que todos possam participar.

Informações e inscrições via EMAIL: tudosobreplantas@gmail.com

Abraços!

O Raleio na Fruticultura

por Eng° Agr° Valério Pietro Mondin¹

O raleio ou desbaste de frutas é a retirada ou eliminação do excesso de frutas produzidas pela planta, bem como daquelas defeituosas ou não desejáveis.

Objetiva deixar a produção em equilíbrio com o vigor e a capacidade da planta, mantendo melhores frutos, bem distribuídos, bem como, manter a capacidade produtiva para a safra seguinte.

Poderá ser adaptado ao tipo e intensidade de poda, ao sistema de condução, ao vigor da planta, à densidade do pomar, à fertilidade do solo, à situação fitossanitária, à disponibilidade de água, entre outros fatores.

Pode-se acreditar, às vezes, que a poda bem feita possa dispensar o raleio. Isso é praticamente impossível. Só com a poda não se consegue deixar a quantidade adequada de frutas, da melhor qualidade e na melhor distribuição.

O raleio não é obrigatório para todas as espécies e cultivares. Existem aquelas que não respondem bem a esta prática. Apresenta, no entanto, para outras, uma série de benefícios à produção e à qualidade das frutas, no transcorrer das safras, com repercussão positiva nos aspectos econômicos.

BENEFÍCIOS DO RALEIO

Evitar alternâncias de safras
Muitas variedades tendem a produzir frutas em excesso, enfraquecendo a planta e as suas reservas nutricionais para a safra seguinte. Com o raleio, consegue-se melhor equilibrar o estado nutricional da planta. Obtém-se, assim, boa produção de frutas, na safra em andamento, bom desenvolvimento vegetativo e boa formação de gemas frutíferas para a próxima safra.

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Cientistas da Inglaterra desenvolvem primeira petúnia negra do mundo

Flor levou quatro anos para ser aperfeiçoada sem nenhuma alteração genética

por Globo Rural Online


Os jardins britânicos terão um novo tom no próximo verão. Horticultores da empresa inglesa Ball Colegrave desenvolveram a primeira petúnia negra do mundo, utilizando técnicas de reprodução natural para chegar à cor escura.

A flor, nomeada como Black Velvet (veludo negro, em tradução livre), levou quatro anos para ser aperfeiçoada. Segundo o jornal Daily Mail, pesquisadores usaram uma mistura de cores já existentes no mercado até chegarem à tonalidade desejada.

De acordo com Stuart Lowen, funcionário da companhia situada em Banbury, as flores negras são únicas. “É original e é a primeira. Não existia petúnia negra no mundo antes e ela foi criada sem nenhuma alteração genética, apenas por meio de polinização”, explica.

Segundo especialistas, a planta será muito procurada por jardineiros devido ao belo contraste que a espécie oferece entre as demais flores coloridas. Se depender do slogan criado para promover a venda da nova petúnia, o sucesso será imediato. A Ball Colegrave já estampa nas principais floriculturas a propaganda: preto combina com tudo!

Fonte: [ Globo Rural ]

Dráuzio Varella e a Fitoterapia no Brasil II

Não há porque envergonhar-se de tomar do povo o que pode ser útil à arte de curar.
Hipócrates (460-380 a.C.)

por Douglas Carrara

Há muito tempo a Antropologia se recusa a utilizar categorias inadequadas para estudar e compreender o pensamento popular à respeito da saúde e da medicina. Os folcloristas no passado se referiam à medicina popular como superstições, crendices, práticas consideradas abomináveis por médicos ou pessoas de formação acadêmica. Esta rejeição pejorativa do pensamento popular ocorre sem nenhuma análise de sua função social, já que as práticas da medicina popular necessitam melhores observações e não podemos destacá-las pura e simplesmente sem estudar o seu contexto cultural, sem participar da vida, da interação com aqueles que nos deram os informes, geralmente extraídos e exibidos em função de sua estranheza ou seu exotismo. (1)

Muitas práticas consideradas crendices no passado, atualmente são plenamente explicáveis cientificamente. O uso da laranja mofada ou do queijo embolorado, por exemplo, para tratar feridas tem sido uma prática muito mais antiga do que a descoberta da penicilina por Fleming em 1932. Atualmente sabemos que a laranja abandonada no fundo do quintal, quando apodrece é atacada por um fungo do mesmo gênero (*) do bolor utilizado por Fleming para produzir o primeiro antibiótico. E o raizeiro raspa a casca da laranja onde estava o bolor e passa externamente nas feridas crônicas. Em pouco tempo a inflamação cede e começa o processo de recuperação do paciente. Da mesma forma, em Cesárea, antiga cidade fundada pelos romanos, os armênios tratavam as feridas atônicas, cobrindo-as com queijo mofado, também produzido por um bolor semelhante ao bolor que deu origem à penicilina.

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Função dos Nutrientes na Adubação / Fertilização

É importante o estudo das funções dos nutrientes na planta, para conhecermos como a planta transforma a luz em produtos orgânicos ou melhor entendermos a vida da planta e qual a participação dos elementos químicos neste processo. Isto pode ajudar na avaliação do estado nutricional da planta e as suas implicações nas características agronômicas da cultura.

Normalmente inclui nesta discussão apenas treze nutrientes essenciais “minerais” porém existe mais três nutrientes que merece ser discutidos que são os ditos macronutrientes orgânicos”, isto é C, H e O, os quais constituem maior parte do peso da planta, que na natureza encontra-se em abundância. Carbono (C) – componente básico da molécula dos carboidratos, lipídeos, proteinas, pigmentos, hormônios, ácidos nucléicos; vem da atmosfera como CO2. Oxigênio (O) – ocorre nos mesmos compostos mencionados, vem do ar e da água; Hidrogênio (H) – está praticamente em todos os compostos mencionados, sendo o principal agente redutor, começando da fotossíntese (redução do CO2 e H2O) até a fixação do N2 (a NH3 ou semelhante) vem da água.

Os elementos macro e micronutrientes, exercem funções específicas na vida da planta, e estas podem ser classificadas em: (a) estrutural – o elemento faz parte da molécula de um ou mais compostos orgânicos, (b) constituinte de enzima – os elementos fazem parte do grupo prostético de enzimas (c) ativador enzimático – sem fazer parte do grupo prostético o elemento, dissociável da fração protéica da enzima, é necessário à atividade da mesma.

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Como cultivar rosas?

Rosa soroptmista

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Elas ganharam notoriedade por estarem vinculadas ao nosso dia a dia como presentes em forma de buquês, arranjos e até sozinhas.

 

A mais famosas das flores, cantada em verso e prosa por autores de todos os tempos, está ligada Vênus e ao amor. Acredita-se que ela tenha surgido na Pérsia e conquistadores árabes a tenham levado para outras partes do mundo.

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Farinha de Casca de Maracujá

Farinha de maracujá
Você já deve ter ouvido falar que casca de maracujá é boa para quem tem diabetes ou para emagrecer. Se não ouviu, saiba que isso é verdade! O segredo está na casca que contém uma substância chamada pectina.

Essa substância atua na diminuição da taxa de açúcar no sangue e impede a absorção de gordura dos alimentos pelo organismo. A parte branca da casca é onde contém a maior parte dessa substância. A casca de maracujá, em geral, é consumida na forma de farinha.

Um estudo feito pela Universidade Federal da Paraíba com 17 mulheres com colesterol alto comprovou que a farinha de casca de maracujá possui efeito emagrecedor e protege o coração (por reduzir gordura). O colesterol ruim (LDL) reduziu e também perderam peso, após 70 dias de uso! Houve mulheres que perderam até oito quilos!

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A safra pioneira de alcaparras no Brasil

Num sítio no sul de MG o produtor Sérgio Di Petta ainda colhe pouco, mas já conseguiu formatar um método de cultivo

Fernanda Yoneya – O Estado de S.Paulo

É preciso observar com muita atenção os arbustos protegidos por uma cobertura plástica no Sítio São Camilo, em Brasópolis, no sul de Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira, para saber que aqueles pequenos botões florais, colhidos diariamente, são alcaparras. A planta, que nasce de forma espontânea no Mediterrâneo, está em produção no Brasil graças à persistência do engenheiro Sérgio Di Petta, que há dez anos estuda, de maneira empírica, a viabilidade do cultivo da alcaparreira no País e é o pioneiro na pesquisa de características botânicas da planta.

Ex-produtor de leite, Di Petta cultiva também eucalipto e pode se considerar autodidata no plantio de alcaparras em terras brasileiras, pois não há registro de pesquisas ou cultivos por aqui, diz a diretora do Centro de Horticultura do Instituto Agronômico (IAC-Apta), da Secretaria de Agricultura de São Paulo, Arlete Marchi Tavares de Melo. “A alcaparra é um condimento de uso incomum no Brasil e não conheço produtor ou alguém que a estude”, diz a pesquisadora.

Autodidata. Várias tentativas e muitos erros com as primeiras sementes

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Por que assinar o projeto Tudo Sobre Plantas ?

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Ao longo de 08 (oito) anos de projeto, testamos várias fórmulas para tentar criar um projeto que se mantivesse “sozinho“, sem ajuda financeira de empresas patrocinadoras.

Vejamos as tentativas:

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Cientistas da UFF identificam planta que inibe o veneno da surucucu

Antônio Marinho

Surucucu, cobra com veneno letal. Foto: Divulgação
Cientistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) identificaram pela primeira vez uma planta, mais precisamente o extrato de barbatimão, que inibe o veneno da serpente surucucu, um dos mais letais. Se novos estudos comprovarem a eficácia em humanos, a pesquisa poderá levar a produção de um soro específico contra a ação da substância. Até hoje, no caso de acidentes com essa espécie, a opção é aplicar um soro polivalente e com risco de fortes reações alérgicas.

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