Compostagem doméstica com baldes de 5 litros – passo a passo

Eis um passo a passo básico sobre como produzir composto orgânico de forma caseira sem muito trabalho nem esforço.

Em caso de dúvidas basta utilizar o espaço de comentários que responderei com o maior prazer.

Lixeirinha com cascas e restos orgânicos
Lixeirinha com cascas e restos orgânicos. Esta lixeirinha fica na pia da cozinha, recebendo cascas e restos orgânicos compostáveis.

Como fazer a sua composteira? Eis um exemplo com baldes de 5 litros:

Vamos dividir a composteira em 3 partes. A primeira parte vou chamar de BASE, que será a coletora de CHORUME(*).
Vamos dividir a composteira em 3 partes. A primeira parte vou chamar de BASE, que será a coletora de CHORUME(*).

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Biotecnologia pode por fim aos fertilizantes na agricultura

A técnica batizada de N-Fix utiliza bactérias fixadoras de nitrogênio nas células das raízes das plantas. Esses micro-organismos são naturais e já estão presentes na maioria das leguminosas, como ervilha, feijão e lentilha.

Os fertilizantes são considerados poluidores do meio ambiente pelos ambientalistas Foto:  Archivo de Proyectos
Os fertilizantes são considerados poluidores do meio ambiente pelos ambientalistas
Foto: Archivo de Proyectos

Os fertilizantes são considerados bons para as culturas humanas, uma vez que fornecem condições para o crescimento das plantas. No entanto, estão longe de serem benignos para o meio ambiente, devido à poluição causada pelo nitrogênio, como também por nitratos, óxidos de nitrogênio e pela amônia.

Ao pensar em acabar com esse problema, o pesquisador Edward Cocking, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, desenvolveu plantas que sintetizam o nitrogênio diretamente do ar atmosférico, dispensando o uso de fertilizantes na agricultura.

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Plantas carnívoras da Suécia estão virando vegetarianas

por Bruno Calixto

Foto: Petr Dlouhý / Wikimedia Commons

Um novo estudo, publicado na edição deste mês da revista New Phytologist, chegou a uma conclusão impressionante: uma espécie de planta carnívora da Suécia está virando vegetariana.

Ela não está preocupada com os insetos que come, nem buscando uma dieta mais saudável. A mudança de comportamento é resultado de um ambiente mais poluído.

Os pesquisadores analisaram como que a Drosera rotundifolia, uma planta carnívora comum em áreas pantanosas do norte da Europa, se alimenta.

Parte dos nutrientes a planta retira do solo, mas uma outra parte vem de insetos. O estudo, entretanto, percebeu que essas plantas estão perdendo o interesse nos insetos.

A culpa é do excesso de nitrogênio no solo.

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Pesquisadores publicam primeiro sequenciamento completo de genoma feito no Paraná

Pesquisadores de instituições paranaense liderados pela UFPR publicaram na edição de maio da revista científica “Plos Genetics” o primeiro sequenciamento genômico completo realizado no Paraná. A informação é do professor Fábio de Oliveira Pedrosa, coordenador do Programa Genoma do Paraná e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Fixação Biológica de Nitrogênio.

O trabalho consistiu na determinação da sequência completa do genoma da bactéria fixadora de nitrogênio Herbaspirillum seropedicae, da estirpe SmR1, e está disponível em inglês no site do periódico.

Capaz de transformar o nitrogênio da atmosfera em amônia, utilizada pelos seres vivos para a síntese de suas biomoléculas, essa bactéria é encontrada nos tecidos de plantas como trigo, arroz, cana-de-açúcar e milho. “O Herbaspirillum seropedicae tem potencial para beneficiar o agricultor brasileiro por promover o crescimento e produtividade das plantas”, explica o professor Pedrosa. “Sua utilização como biofertilizante também pode reduzir a poluição provocada pelo uso de fertilizantes nitrogenados, que são poluentes agressivos de rios, lagos e atmosfera.”

O uso da bactéria Herbaspirillum seropedicae como inoculante para a agricultura brasileira representaria uma economia anual de cerca de R$ 850 milhões em fertilizantes nitrogenados. Apenas no Paraná, a economia seria de R$ 350 milhões por ano. Essa redução de custos permitiria a produção de alimentos mais baratos.

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Função dos Nutrientes na Adubação / Fertilização

É importante o estudo das funções dos nutrientes na planta, para conhecermos como a planta transforma a luz em produtos orgânicos ou melhor entendermos a vida da planta e qual a participação dos elementos químicos neste processo. Isto pode ajudar na avaliação do estado nutricional da planta e as suas implicações nas características agronômicas da cultura.

Normalmente inclui nesta discussão apenas treze nutrientes essenciais “minerais” porém existe mais três nutrientes que merece ser discutidos que são os ditos macronutrientes orgânicos”, isto é C, H e O, os quais constituem maior parte do peso da planta, que na natureza encontra-se em abundância. Carbono (C) – componente básico da molécula dos carboidratos, lipídeos, proteinas, pigmentos, hormônios, ácidos nucléicos; vem da atmosfera como CO2. Oxigênio (O) – ocorre nos mesmos compostos mencionados, vem do ar e da água; Hidrogênio (H) – está praticamente em todos os compostos mencionados, sendo o principal agente redutor, começando da fotossíntese (redução do CO2 e H2O) até a fixação do N2 (a NH3 ou semelhante) vem da água.

Os elementos macro e micronutrientes, exercem funções específicas na vida da planta, e estas podem ser classificadas em: (a) estrutural – o elemento faz parte da molécula de um ou mais compostos orgânicos, (b) constituinte de enzima – os elementos fazem parte do grupo prostético de enzimas (c) ativador enzimático – sem fazer parte do grupo prostético o elemento, dissociável da fração protéica da enzima, é necessário à atividade da mesma.

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Decifrado DNA de bactéria presente na cana-de-açúcar

Depois de cinco anos de pesquisas, os cientistas finalizaram o sequenciamento do código genético da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus, uma das bactérias responsáveis pela fixação biológica de nitrogênio da cana-de-açúcar.

Com os genes decifrados, o potencial de geração de nitrogênio da bactéria poderá ser aumentado, estimulando o seu funcionamento como adubo natural.

Isto implicará numa redução de até 30 % da quantidade de fertilizantes nitrogenados aplicados em toda área de cana-de-açúcar no Brasil. Uma economia que poderá chegar a R$ 59 milhões anuais somente nesta cultura. Além disso, a diminuição de adubos químicos trará benefícios ao meio ambiente.

Denominado Riogene, o projeto foi iniciado em 2001 e contou com a participação da Embrapa Agrobiologia, UFRJ, UERJ, UENF, UFRRJ, PUC-RIO e LNCC. Os recursos que apoiaram o projeto vieram da FAPERJ ( R$ 3.420.000,00) e do MCT/CNPq ( R$ 1.400.000,00).

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