Visão Global – Uma Nova Perspectiva de Nosso Planeta

“Quando olhamos para baixo sobre a Terra a partir do espaço, vemos este indescritivelmente belo planeta”, diz o astronauta Ron Garan em um curto documentário lançado no final do ano passado, chamado Visão geral. “Parece que um organismo vivo e respirando. Mas também, ao mesmo tempo parece extremamente frágil.”

Na verdade, essa perspectiva surpreendente, apelidado de “efeito visão geral ‘, pode ser o legado mais duradouro da viagem espacial – a sensação de uma casa que está intimamente compartilhada com todos.

“Nós todos estamos basicamente vivendo em um presente ecossistema chamado Terra”, Garan acrescenta. “E tudo que você faz em um lado do ecossistema afeta o outro lado.”

CTNBio libera experimentos a campo com mosca das frutas transgênica e preocupa importadores europeus

Tephritidae_Ceratitis_capitata,_male

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) autorizou, em abril deste ano, a realização de experimentos a campo com mosca-das-frutas (Ceratitis capitata) geneticamente modificada. Os experimentos envolvem a liberação de milhões de insetos transgênicos em pomares brasileiros. A data para o início dos testes ainda não foi anunciada.

Espera-se que, quando liberados, os insetos transgênicos cruzem com insetos “selvagens” e que as larvas fêmeas geradas por esses cruzamentos sejam incapazes de atingir a fase adulta. Contudo, muitos dos insetos gerados através desse cruzamento morrerão na fase larval dentro das frutas. O objetivo da tecnologia é reduzir a população natural de moscas das frutas, que atacam pomares de diversas espécies. Mas para que se possa atingir este objetivo a proporção de insetos transgênicos no ambiente deve ser 10 vezes maior do que a população selvagem, o que demandaria a liberação de milhões de insetos transgênicos.

O Brasil é um grande exportador de frutas como melão, manga, uva, maçã, mamão-papaia e ameixa, sendo a Europa seu maior comprador. Em 2013 a Inglaterra e a Holanda foram responsáveis por quase dois terços das exportações, seguidas pela Espanha, EUA, Alemanha, Portugal, França, Uruguai, Emirados Árabes, Canadá, Bangladesh, Itália e Argentina.

No Reino Unido, a ONG GeneWatch está divulgando um alerta sobre o fato de que, com a liberação concedida pela CTNBio, as frutas importadas do Brasil poderão conter larvas transgênicas não autorizadas na Europa.

Na Europa vigora a exigência de que alimentos contendo organismos geneticamente modificados tenham sua segurança avaliada e sejam rotulados, embora nenhum procedimento específico tenha sido adotado até agora para identificar a presença de larvas transgênicas em frutas importadas. Além disso, como alerta a ONG, como o mecanismo genético que determina a morte das larvas só afeta as fêmeas, larvas transgênicas macho podem ainda ser transportadas vivas dentro das frutas.

Genetically modified maggots expected in fruit imports after go-ahead for Brazil GM fruit fly experiments – GeneWatch UK, 04/06/2014

Reunião da CTNBio

(via Boletim AS-PTA)

Legalização da maconha acabou com tráfico de drogas no Uruguai

legalizacao-maconha-acabou-trafico-uruguai-560

Redação – Agência Senado

No Brasil, o primeiro debate para tentar definir se a regulamentação do comércio e uso da maconha deve ser discutida como um projeto de lei no Senado aconteceu na segunda-feira (2).

O principal convidado à audiência, o secretário Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, destacou o efeito positivo da legalização do comércio da droga sobre a criminalidade no país. Segundo ele, o narcotráfico e os crimes correlatos foram destruídos no país com uma série de medidas descriminalizadoras. Ele ressaltou que o Uruguai despenalizou o uso de drogas há 40 anos e a evolução do consumo e seus aspectos colaterais são semelhantes aos dos países que ainda criminalizam o uso.

“Temos a convicção de que um país que alcança a cidadania plena é aquele que melhor convive, e não necessariamente o que mais reprime”, afirmou.

Calzada destacou, contudo, que a liberação exige educação para evitar o hábito do consumo. No Uruguai, desde 2006, o mercado do tabaco tem sido regulado pelo Estado, com proibição da publicidade. Como resposta, o consumo de tabaco, que era de 31% entre meninos e adolescentes em 2006, caiu a 12% em 2012.

No caso da maconha, há também normas para o controle do consumo, com o registro dos usuários no momento da compra e limites para o plantio. Uma pessoa pode ter até seis pés de maconha em casa, longe de crianças, e pode haver clubes de até 45 membros com 99 plantas.

“A maioria das pessoas não vai querer plantar em casa, mas pode recorrer ao comércio legal. Isso é respeitar os direitos humanos. Mas entendemos que a maconha precisa ter controle, porque tem riscos para a saúde. É preciso uma intervenção direta do Estado para garantir que o marco legal seja respeitado, assim como seus limites”, disse Calzada.

Como ressaltou, o Uruguai acabou com o narcotráfico, mas há a consciência de que não existe a possibilidade de um mundo sem drogas. “E por que a pessoa que deseja usar a maconha para fins medicinais ou recreativos precisa se envolver com o narcotráfico, com pessoas sem escrúpulos, com a máfia? O fenômeno do narcotráfico é absolutamente econômico. No Uruguai, o mercado de maconha representava 90% das drogas ilegais em narcotráfico”.

ENQUANTO ISSO, NO BRASIL…

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), responsável por elaborar parecer na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) à sugestão popular que define regras para o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha fez questão de ressaltar que regulamentação não é liberação. “Nosso desafio é quebrar o tráfico e eliminar a necessidade de drogas para satisfazer o vazio que cada um sente e que leva ao uso”, disse.

Pela sugestão, enviada pelo Portal e-Cidadania, seria considerado legal “o cultivo caseiro, o registro de clubes de cultivadores, o licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e a regularização do uso medicinal”.

Entre os que acompanhavam o debate no Senado, houve muito mais opiniões contrárias do que favoráveis à regulamentação da maconha. Por outro lado, as manifestações dos internautas pela página interativa da audiência pública foram mais favoráveis à liberação do consumo.

Fonte: [ Planeta Sustentável ]

SiSTSP – Samambaiaçu-imperial (Dicksonia sellowiana)

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
| SiSTSP – Banco de Plantas Notaveis
| Projeto Tudo Sobre Plantas
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
NOME CIENTIFICO: Dicksonia sellowiana
NOME(S) POPULAR(ES): Samambaiaçu-imperial, Xaxim
FAMILIA (Cronquist): Dicksoniaceae
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Xaxim pode se referir a certas pteridófitas (fetos, ou samambaias) arborescentes, ou ainda, ao tronco destas, o qual pode ser serrado em pequenos segmentos e usado de vaso para outras plantas.

A espécie mais conhecida destas plantas é a Dicksonia sellowiana, da família das dicksoniáceas, nativa da Mata Atlântica e América Central (especialmente dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

O “tronco” (cáudice) é constituído por um caule ereto, cilíndrico, envolvido e sustentado por uma massa de raízes adventícias (que se desenvolvem a partir do caule e não da raiz embrionária), a qual é usada de suporte para o cultivo de outras plantas.

Possui frondes bipenadas de até 2 metros.

Devido à extração desenfreada do cáudice, a espécie está ameaçada de extinção e sua extração está proibida em todo o Brasil.

Também é conhecido pelos nomes de samambaiaçu e samambaiaçu-imperial.

O xaxim é uma planta do grupo das pteridófitas assim como avencas, cavalinhas e a samambaia.

A cidade Catarinense de Xaxim recebeu esse nome em homenagem à planta.[2]

A espécie cresce, em ambiente natural, de 1 a 2 cm por ano.
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
ficha disponivel online em:
http://www.tudosobreplantas.com.br/asp/plantas/ficha.asp?id_planta=371180
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Registro atualizado em: 02/06/2014 16:38:43, por Anderson Porto.
=-=-

Documentário: Redescobrindo a Mata Atlântica

A Mata Atlântica apresenta uma biodiversidade rica e singular, tanto em termos científicos, quanto em formas e cores, resultado da ação de milhões de anos de seleção natural. O manto natural verde das montanhas, com escarpas íngremes, é drenado por vales profundos, formando córregos e rios, que seguem ziguezagueando em direção ao mar.

O documentário “Redescobrindo a Mata Atlântica”, é uma narrativa visual que exalta as belezas da Mata Atlântica, tendo como personagem principal o Muriqui, o maior macaco das Américas. Dentro deste contexto, o documentário mostra a visão de pesquisadores, professores e estudantes que participaram do Programa Difusão da Biodiversidade.

O Programa Difusão da Biodiversidade da Mata Atlântica estimula, em crianças e adolescentes, o interesse pela ciência da biodiversidade e a introdução desses jovens em temas relacionados ao conhecimento e conservação da Mata Atlântica.