Anvisa X orgânicos

por Andréa da Luz


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Apostando na onda verde dos produtos naturais e orgânicos, cada vez mais empresas lançam cosméticos no mercado com esse apelo de marketing (leia-se, vendas).

Enquanto na Europa e EUA parece estar claro quais critérios determinam o que é natural e o que é orgânico, no Brasil não há regulamentação sobre o tema. Ninguém sabe ao certo qual é a definição correta desses produtos, quais ingredientes eles podem ou não conter e como deve ser a rotulagem nos frascos.

Por enquanto, o que há é a certificação, com os selos do Instituto Biodinâmico (IBD) e da francesa Ecocert, mas as duas instituições divergem sobre os critérios de classificação dos produtos.

Questionada por e-mail sobre o assunto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse que “não regulamenta e não regulamentará o que, equivocadamente, alguns chamam de cosmético orgânico, porque a legislação sanitária brasileira não tem norma que permita o uso dessa expressão para cosméticos, uma vez que o processo de produção industrial utiliza substâncias e matérias-primas não orgânicas“.

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