ENERGIAS, de ontem a amanhã!

Entrevista para o e-jornal RD, edição: setembro 2011

ENERGIAS – de ontem a amanhã.

Entrevistador: Professor Molion

Entrevistado: Eng. Thomas Renatus Fendel

 

 

 

 

 

 

Fig. acima: Teoria abiótica (não biológica) da origem dos combustíveis ditos fósseis.

Detalhes em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Origem_inorg%C3%A2nica_do_petr%C3%B3leo

 

Molion: Qual é a tua opinião sobre energias renováveis?

Fendel: Antes de ter acesso a teus estudos sobre o clima, eu já confiava na pureza do gás carbônico, mas, na onda das acusações ao CO2, cheguei a criar o conceito da carbonação atmosférica negativa (e não neutra) provocado pelo uso das bioenergias, porque o carbono do farelo é da vaca, e não do motor, resultando que o uso de bioenergias seqüestra CO2, de forma até definitiva, quando os resíduos do boi e do capim por ventura fossilizam em carbono biótico. Aí você, meu caro Professor Molion, provou que o CO2 não é o bandido pintado, sendo na realidade o contrário, um inocente santo virginal, apenas criminosamente muito mal pintado, e isso coloca (ou mantém) de ponta cabeça toda a atual política planetária.

Você nocauteou a ladainha eco estufante, comprovando que estamos em resfriamento global, desde 1998, e que, infelizmente, a atual redução de temperatura avançará pelas próximas décadas, num processo repetido, conhecido e verificado há muito tempo.

Nunca foi segredo que os gases formados por qualquer combustão perfeita são noventa e tantos por cento, formados de CO2 e de H2O, em quantidades praticamente iguais, ou seja, quanto mais potentes, sedentos e aperfeiçoados os motores convencionais, mais comida de planta e água destilada produzem, afora traços de outros gases. Para quem não lembra, recordo que plantas não comem terra, comem CO2, bebem H2O e absorvem radiação solar, além de migalhas de outros nutrientes.

Assim se confirma a teoria do meu amigo geólogo Vicente, da porcobráisch, de que devemos queimar preferencialmente fósseis, para pelo menos estancar o nível decrescente de CO2 na atmosfera e assim dar continuidade à produção de alimentos; e se gera a nova eco boba teoria da produção de cristalina água, também a partir da combustão de fósseis, da qual sinto sincera vergonha e asco de ser o autor. Apenas insisto nesta imbecil realidade, para contrapor e evidenciar a idiota moda e criminosa mentira, de produção de água pelo uso do hidroBOBOgênio.

Dizem que o petróleo está no fim, faz 70 anos, o que pelo andar da sacanagem, é outra calúnia catedrática, repetitiva, mal intencionada e perpétua, que tem como objetivos primordiais elevar, exclusivar e manter nas nuvens os preços das energias.

Sobressai dessa lambança a epidemia putrefada dos porcos monopólios das energias, uma sacanagem inominável. Imagina, na mesma balada tola, monopolizar o pão, o leite e a lingüiça, muito mais “estratégicos” do que energia. Não faz sentido.

 

 

 

 

 

Fig. acima: Lingüiça, ainda sem monopólio, em lareira a óleo de fritura.

 

A papagaiada aquecimentista, dá origem a novos e imbecis oligopólios, tal como a constante tentativa de centralização das endeusadas energias renováveis, e a modismos lesos como “agricultura de baixo carbono”.

Inventam dificuldades para vender facilidades.

Aqui no Brasil, terra de burricelogia crescente e de safadezas exponenciais, a produção de etanol de fundo de quintal é estupidamente proibida por lei.

No caso gritante do bioBOBODiesel incentivam a mais cara, ineficiente tramóia e desnecessária transesterificação; beneficiam as reservas de mercado com decretos tolos, com subsídios, com benesses aos cupinchas e aos financiadores políticos.

Sou sim a favor das energias renováveis, por sua inerente descentralização, pela quebra dos imorais monopólios e pela eliminação das incalculáveis e safadas mamatas energéticas.

Não dá prá acender uma vela ao macaco e a outra ao Adão. Temos que descer do muro, e isso significa descartar crendices e mentiras.

Sendo um dos maiores embustes do momento o efeito estufa antropogênico, urge desnudar junto os autores das capetagens, acabar com a concentração de todas as coisas, principalmente do phoder.

O charlatanismo carbônico está galgando rumos astronômicos, inimagináveis e despercebidos.

Agora as companhias aéreas têm de adicionar renováveis ao querosene fóssil, senão perdem as concessões, e assim rumam em direção ao bioBOBOsene, sendo que as turbinas podem igualmente digerir óleos vegetais, muito mais baratos e eficientes, embora isso seja, em termos ambientais, efetivamente desnecessário, ou pior, os únicos resultados práticos dessas patifarias serão as elevações dos preços das passagens, das quantidades de negociatas e de dopantes informações abobadas.

 

Molion: Então, porque a Petrobrás lançou o biocombustível, diesel + % de óleo vegetal?

Fendel: Não é bem assim. A porcobráisch não mistura óleo vegetal (OV) ao Diesel, o que seria melhor e até defensável. Para incentivar os desvios de verbas aos afilhados, ressuscitaram com estardalhaço a inútil e cara trans-esterificação, fazendo bioBOBODiesel, com a retirada da nobilíssima glicerina dos OVs.

Imagina, transformar etanol em bioBOBAgasolina, num processo oneroso e ineficiente. Nenhum meliante cogitou tamanha asneira, ainda.

Assim como se mistura álcool na gasolina, pode-se misturar OV ao Diesel, ou então adaptar os motores ao OV, tal como foram adaptados os motores a etanol.

A estorinha de que glicerina não queima é outra intencional e criminosa mentira. Ela oxida maravilhosamente bem e sem resíduos, glicerina é um triálcool. Veja as fotos abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na figura de cima, tem glicerina na colher, com 2 palitos de fósforo utilizados como pavio. Na figura de baixo o mesmo aparato científico com óleo vegetal refinado. Perceba a combustão perfeita, sem fumaça, em ambas e rudimentares montagens.

 

O uso do óleo vegetal como combustível é muito antigo, era, e continua sendo utilizado em lamparinas; e no motor precede o óleo Diesel, inexistente quando Rudolf Diesel criou e utilizou seus motores a óleo de amendoim.

O motor a OV foi aperfeiçoada na década de 80 pelo lendário Ludwig Elsbett com seu fantástico motor ELKO. Este pequeno e eficiente motor de 3 cilindros tem rendimento superior a 40% e ganhou por décadas inúmeros Rallys europeus de economia, mesmo com 400 mil km nas costas, adaptado num pesado e antigo carro de passeio Mercedes D200, a ponto de os demais fabricantes proibirem a sua participação oficial, para camuflar o constante e repetitivo vexame.

A produção seriada deste espetacular motor foi prevista para o Brasil, no boicotado pró-óleo, contemporâneo do pró-álcool, ambos filhotes de nosso igualmente lendário e magnífico Bautista Vidal.

 

 

 

 

 

 

 

 

Na fig. acima: motor ELKO, adiabático, eficiente, a não necessitar de resfriamento.

 

O único pecado do OV é o de ser descentralizado, ou seja, fica evidente que o povão não necessita da porcobráisch, e assim a cadeia de cabides, desvios, marajás e ladroagens iriam prá cucuia em ritmo acelerado, um sacrilégio que precisa ser evitado a todo custo.

 

Molion: É muito difícil adaptar um motor diesel para queimar óleo vegetal diretamente?

Fendel: Nada, é mais fácil adaptar um motor Diesel para OV, do que adaptar um motor a gasolina para etanol.

O segredo do uso de OV nos motores é o de caprichar em sua limpeza, neutralização, secagem e pré-aquecimento. Só isso. Assim, a vida útil destes motores inclusive aumenta, pois OVs são ótimos lubrificantes, muito melhores do que o óleo Diesel.

Hoje os motores a Diesel são mais limpos do que os motores a GLP ou a GNV, se alimentados com Diesel limpo, e não com a porcaria que entrouxam caro no enganado consumidor deççepaísch, com até 2 mil PPM de enxofre e com bioBOBODiesel contaminado, subsidiado e instável. Fale com qualquer bombista, ou fretista, e te relatam os danos causados.

Devido à alta taxa de compressão, os motores Diesel também são os mais eficientes. Meu VW (fig. abaixo) faz mais de 20 km/l com a mistura de meu amigo Sylmar OV30G5 (30% OV, 5% gasolina e 65% de Diesel).

 

 

 

 

 

 

 

O carro é um Passat Variant 95 adaptado a um motor Diesel 1.9 VW 2004, eletrônico, intercoolado, com turbina variável, que foi homologado… e desomologado. Os motores atuais têm partes dos sistemas de injeção em cerâmicas, em inoxidáveis e em plásticos resistentes, o que lhes conferem uma fácil e duradoura adaptação aos OVs. Meu problema aqui é achar peças e manutenção, pois até um elementar filtro tem de ser importado da Alemanha.

Apenas para beneficiar a porcobráisch, continuam proibidos aqui carros com os limpíssimos e econômicos motores Diesel. O Brasil é o único país com esta estúpida e imoral restrição.

O veículo seriado mundial mais eficiente e limpo da atualidade, é o VW FOX 1.4 a Diesel, feito exclusivamente aqui em Curitiba – PR, apenas para exportação.

A porcobráisch consegue inclusive prorrogar as leis mais severas e limpas do Conama, por décadas, devido a seu incompetente e safado peleguismo sindical. Deve ser por isso que a porcobráisch faz tanta propaganda, em todos os meios de comunicação, e financia tanta porcaria, eventos e cultura inútil. Um singelo cala-boca anestesiante. Aliás, mídia nenhuma denuncia a ladroagem chamada Gemini, monopólio criado e camuflado por nossa atual governanta, para a rudimentar liquefação do gás natural, onde a porcobrásich detém 40% da sociedade, e a igualmente porca americana White Martins o restante. Quanto rolou de propina? De caixa 3 de campanha? De caixa 4 de calcinha? Alguém truca? Meu amigo Vinhosa levanta prá 6, e assim sonha em levar os ratos envolvidos nesta vigarice pro xilindró.

Há um grupo de discussão português sobre o uso de óleos vegetais em motores, do qual fiz parte, até ser moderado por crentes criacionistas:

http://www.novaenergia.net/forum/viewforum.php?f=18&start=550

 

Molion: Descreva resumidamente tuas experiências com óleos vegetais como combustíveis?

Fendel: Missão impossível. São décadas de experiências, meio milhão de quilômetros de aventuras, inúmeras ações judiciais, apreensões revoltantes e percalços dos mais bestas e tristes imagináveis. Tenho endereços residenciais no Paraguai, em Minas Gerais, em Santa Catarina, no Paraná e por pouco também no Acre. Tudo para contornar as medíocres leis e os oligopólios ladrões deççanoççalatrina agora petraia. Gastei meus parcos recursos para demonstrar a viabilidade dos OVs e da ENEREDE, vislumbrando uma aposentadoria ullullante; ledo engano.

Como consolo dessa inglória luta sobra meu legado filosófico e técnico, amplamente registrado, como aqui nesta tua oportuna entrevista, para presentes e futuras gerações.

Um dia a humanidade há de despertar e cessará de sustentar refinados bandidos feudais e hipócritas reinados.

Aqui em casa, no Paraná (meu endereço real), minha lareira é a OV, meu fogão e forno especial, estou ligando à exaustão de cogerador de 2 kW elétricos e de 4 kW térmicos a OV, com o qual injeto energia na rede e aqueço também parte da residência e a água das pias, chuveiros e tanques. E no futuro próximo será a vez da geladeira, igualmente adaptada ao escapamento do cogerador (sistema refrigerante por absorção). Detalhes em ENEREDE, no e-jornal RD edição de agosto 2011:

http://www.newsflip.com.br/pub/resistenciademocratica/

O OV que utilizo é de fritura, que coleto na cidade e recebo grátis, faço a decantação, centrifugação aquecida e analiso o índice de acidez. Detalhes em: http://www.youtube.com/watch?v=7v6xow8-C3A

 

 

 

 

 

 

 

Na fig. acima a camionete GMC adaptada a OV, sistema de 2 tanques, em frente à casa do amigo Hernani de Sá, (um dos nossos pioneiros nas pesquisas dos OVs, Ilhéus na Bahia), a caminho de Aracajú – Sergipe; e na garupa uma caldeira “Fendel”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Na fig. acima faço pose com o Vicente, uma figura, de fé descentralista, pai da teoria da inesgotabilidade do petróleo, teoria que pode ser realidade por vários motivos: Pode até faltar oxigênio na atmosfera, para queimar a provável quantidade de carbono enterrado, que pode inclusive ser abiótico. Ele alerta há décadas para o declínio histórico e milhenar de CO2 na atmosfera (atualmente em míseros 0,04%), que pode, segundo ele, se continuar rareando, interromper a fotossíntese, e aí liquidar a vida no universo. Discordo deste último detalhe. Para mim a concentração de CO2 sempre tende a um equilíbrio, na espetacular, evolutiva e auto-regulável natureza.

Se as teorias: abiótica ou da inesgotabilidade tem fundamento, isso significa que o Joãozinho pode fazer um buraquinho, de uma a poucas dúzias de quilômetros em seu quintal, e é provável que ache hidrocarbonetos. Ele poderia então colocar um barril com essa mistura em cima de 3 pedras, fazer um fogo com gravetos para ferver a gororoba e condensar GLP, gasolina, querosene, óleos e graxas.

Evidentemente a latrocracia, que de democracia tem só a maquiagem, a fachada, não permite ao Joãozinho essa rudimentar exploração, pois as estatais precisam absorver e promover os dirigentes analfas partidários, sobras eleitorais, sem conhecimento técnico algum, mas exímios mentirosos e inescrupulosos ladrões.

 

Um de meus primeiros carros a OV, fig. abaixo, foi um Toyota Caldina. Quando de sua compra, no Paraguai, não vi o número “um” em frente aos 91 mil km marcados no odômetro. Vendi o carro com 270 mil km, e o valente motor, que em minhas mãos digeriu até pena de frango, ainda estava em ótimas condições.

 

 

 

 

 

 

 

No início de meu calvário com os óleos vegetais cometi alguns pecados de aprendiz empolgado. Não dava a devida atenção às presenças de água e de ácidos, dentro dos óleos de fritura, o que me custou trocas de algumas bombas e bicos injetores.

Noutra ocasião quebrou uma válvula, que acabou moendo o cabeçote, pistão, bloco e turbina de um motor de 6 cilindros, mas este episódio não consigo debitar ao óleo vegetal, pois os demais componentes do motor continuaram intactos.

Realçando: com o correto uso de OV, qualquer motor Diesel fica ainda mais limpo, mais durável, faz menos barulho, menos fumaça, e dependendo do regime e aplicação, mais eficiente e econômico.

 

Molion:  Por que o programa de produção de óleo de mamona como combustível, desenhado para gerar renda para agricultura familiar, não deu certo? Óleo de mamona serve como combustível?

Fendel: Os programas oficiais atendem essencialmente a interesses umbilicais mesquinhos de enriquecimento ilícito e de campanhas eleitorais fraudulentas, além de serem feitos no obaoba e na falastração analfabeta. No caso da mamona, a burrice e a ladroagem foram gritantes. Afora a desnecessária trans-esterificação, o óleo de mamona é muito nobre e inadequado para combustível, somado aos erros infantis de avaliação de produtividade agrícola. Diziam que a mamona não requeria solo fértil, que dava até em lixão. Acontece que solo de lixão é riquíssimo em nutrientes e água. O plantio foi um fracasso, além do golpe da historia da agricultura familiar. Mais adequado é classificar tal mentira como bolsa de votação familiar, é sacanagem de cabo a rabo.

Outro fertilizante espetacular e ignorado é urina.

Na fig. abaixo vemos a mesma grama, que no lado direito levou algumas esguichadas de xixi de criança, e por isso, e só por isso, se desenvolveu dezenas de vezes, mais viçosa do que a restante.

 

O óleo de rícino (de mamona) é um fabuloso lubrificante, inclusive para usos severos e delicados como o aeronáutico, e vale muito mais do que combustível. Óleo de rícino é também matéria prima para bioplásticos, outra contradição eco-amestrante, pois se estivessem preocupados com o carbono, seria melhor deixá-lo preso por mais tempo em moléculas de plástico fóssil menos biodegradável.

 

Molion: Qual sua opinião sobre óleos de palmáceas nativas brasileiras, como buriti e macaúba, como combustível?

Fendel: Fantásticos, incluso óleos de dendê, babaçu, abacate, coco e demais árvores. E melhor ainda se plantados misturados, favorecendo a biodiversidade e a elevação de produção. Além de perenes, ou seja, basta plantar uma única vez, são de alta produtividade quando levam umas mijadas. Dendê por exemplo, pode render de 5 mil a 10 mil litros de OV por hectare ano. Isso é 20 vezes mais do que se obtém com a soja, o carro chefe do bioLADRODiesel. Para se obter óleo de dendê, basta um tambor, água, fogo, amêndoas de dendê e uma colher de pau.

Alguns destes óleos, que em temperatura ambiente viram pastas (gorduras), incluso as banhas animais, são muito mais saudáveis para consumo humano, do que os insaturados óleos usuais. Também para os motores são melhores, pois sua saturação evita uma eventual polimerização. Estes óleos de palmáceas são óleos não secantes, são não auto-polimerizantes, diferentes de óleo de linhaça que é secante e de soja que é meio secante, e por isso, muito mais apropriado para verniz, do que para culinária.

 

Na fig. abaixo: plantação de dendê na Malásia.

 

 

 

 

 

 

A área coberta pelas nossas palmáceas nativas são estimados em 20 milhões de hectares de buritizais e 12 milhões de hectares de macaubais, com potencial de até 5 toneladas de óleo por hectare. Ou seja, 160 milhões de toneladas ou 1 bilhão de barris de óleo por ano.

 

 

Molion: Você acha que energia solar e energia eólica, ambas renováveis e teoricamente limpas, podem resolver o problema da matriz energética do Brasil?

Fendel: A limpeza das energias você mesmo acabou redefinindo, meu caro Professor, chutando o cocho com a lavagem do aquecimento. Agora, pelo menos para os eco-xiitas preocupados com a água; de eco-energia só resta a fóssil, pois é a única que na queima aumenta a quantidade de cristalina e destilada água no planeta.

Catastrofismos meliantes à parte, as energias festejadas como renováveis têm seu grande mérito em serem pulverizadas, e mesmo assim os ladrões profissionais tentam de todas as formas centralizá-las, evitando a ENEREDE como o tal diabo foge da cruz.

A energia solar fotovoltaica ou de concentradores espelhados ainda é inviável economicamente, quando em competição com as demais fontes, e o único local racional destes coletores é em telhados e em algumas paredes de edifícios, em lugares intrinsecamente descentralizados, ou seja, na ENEREDE.

Já os geradores eólicos não atrapalham outras atividades na mesma área, e igualmente são transformados em “viáveis” apenas onde ocorrem subsídios e leilões de cartas marcadas, pois também não conseguem competir com os mal falados e abundantes fósseis sólidos (carvão mineral) e a maravilhosa (afora os roubos das empreiteiras, impostos e tarifas) hidroeletricidade.

Por enquanto o único local viável da geração eólica é a ENEREDE, mesmo clandestina, pois o pequeno consumidor, paga uma fortuna pela EE, e se tem um pequeno aerogerador, pode reduzir o assalto concessionário.

A ENEREDE funciona como um pulmão de energia, equalizando a variabilidade das energias ocasionais e sazonais.

Para inveja e ações de contra propaganda dos viventes do hemisfério norte, com suas ONGs transviadas, temos imensos potenciais energéticos racionais completamente ignorados.

Cada espetacular hidroelétrica em operação é formada por rios e riachos com suas inúmeras e fantásticas quedas intactas e dormentes,

que poderiam acionar simples turbinas ou elementares rodas de água, proporcionando ganhos espetaculares a todos os envolvidos.

 

 

 

 

 

 

Na fig. acima, minha hidroelétrica clandestina de 7 kW, que injeta EE na ENEREDE há 28 anos, 24 horas por dia.

Outro gigantesco e sonâmbulo potencial energético é o da co-geração com resíduos agro-florestais, ou com combustíveis nobres, em locais que necessitam de calor residual (baixa temperatura).

Mas, ambas as rudimentares e elementares tecnologias clamam pela ENEREDE para germinar e florescer, sendo a energia possível de assim ser gerada, muito maior do que a soma das já utilizadas, pois cada residência, indústria, hotel, fazenda, pousada, etc., podem comportar um, ou mais, eficientes geradores.

 

Molion:  O hidrogênio (células de), a substância química mais abundante do Universo, é viável como combustível?

Fendel: Este é o meu cristo predileto para demonstrar a burrice e a safadeza dos eschpeschialischtasch em energiasch. Utilizo esta aberração da politicagem para provar por 1 + 1 = 2, que em todas as profissões pullullam medíocres e mentirosos, afinal se na área exata o resultado consegue ser matemática, física e quimicamente estúpido, imagine a chutometria e a avacalhação nas demais especialidades subjetivas, como medicina, direito, judiciário, alimentação, meio ambiente, etc.

O badalado hidrogênio, como combustível autônomo, é simplesmente ridículo, porque:

Primeiro; H2 não existe como molécula energética na natureza. Embora o imprescindível átomo de hidrogênio esteja presente em grandes quantidades e na maioria dos materiais, não vale a pena, energeticamente, retirá-lo destas moléculas, porque sempre se gasta mais energia para arrancá-lo e processá-lo, do que a energia útil então obtida. Sempre. E não tem reza ou outra falcatrua mirabolante que mude esta alquimia fundamental.

Segundo; a molécula de H2 não é sociável, ela não se dá fisicamente com as outras, cada uma quer ser ainda mais leviana do que a vizinha. Assim, num litro de óleo de fritura desprezado, há mais átomos de hidrogênio, afins de transarem com os oxigênios atmosféricos, do que num litro de caríssimo e abobalhado H2, liquefeito a 253 graus Centígrados negativos.

O sonho do hidroBOBOgênio sobrevive graças a Julio Verne, e qualquer pré-vestibulando mediano tem competência para compreender que se trata apenas de um enredo infantil, e nada mais.

Todos os incompetentes que se aventuram nessa lorota, logo desistem, a não serem os que querem enganar os outros, estes vendem tecnologias de araque, com nomes pomposos, como por exemplo: células combustíveis, bioenergiasch de segunda geração, synfuel, baterias de NiH6924Ky, energia metafísica, magnética, pneumática, extra-terrestre, Tesla, ressurreição com ascensão, etc.

Ninguém consegue competir industrialmente com a graciosa natureza. Quem produz etanol de forma eficiente é o binômio sol/bactéria, sem caciques e sem curandeiros. O homem apenas prepara seus campos para atuarem concentrados. A empresa de biotecnologia Joule Inc. registrou patente de uma bactéria Escherichia Coli modificada com gens de cianobactérias (algas azuis e verdes), que promete fazer a fotossíntese e produzir óleo combustível.

Certa feita, um dirigente africano, menos corrupto e menos tapado se indignou oficialmente afirmando: “Eles vendem estas porcarias ditas “limpas” prá gente, mas eles mesmos continuam usando fósseis, e cada vez mais.”

A China pode até produzir algum veículo com energia esotérica, mas serão produtos exclusivos de exportação, enviados aos primatas babões modistas. Aliás, ONG nenhuma se cria ou penetra na China, as fábricas de aviões de lá não importam parafusos e nem tinta, e à família, é remetida a fatura da bala utilizada na execução dos criminosos.

A invasão do Iraque se deu porque Saddan ousou vender petróleo em Euros e não em dólares. Em tempos internéticos são crimes hediondos moedas e ordem mundial únicas, que apenas potencializam os assaltos bancários e políticos. Urge aí igualmente a descentralização, exatamente o oposto do defendido pelos clubes de abutres: bilderberguers, comissão trilateral, ONU, e demais crápulas afanantes.

 

Molion: O BNDES anunciou estar liberando recursos para substituir a frota de ônibus para funcionar a combustível limpo, etanol e/ou hidrogênio nas capitais que sediarão jogos da copa de 2014 e vai custar alguns milhões de reais. Isso é necessário?

Fendel: Estes ladrões querem beneficiar seus comparsas. Quanto mais dinheiro em jogo, mais oportunidades de encher as burras têm, e mais importante e pomposo parece o circo. O próprio etanol é mais interessante como aditivo da gasolina, do que como combustível. Como explicar que os tratores e caminhões das usinas de etanol funcionam a Diesel, e não a etanol? Que traquinagem estranha justifica tal absurdo? Nossos engenheirosch não conseguem fazer um flex álcool-Diesel menos beberrão do que um flex álcool-gasolina? Esses enjambres têm de vir da Suécia?  A preços estratosféricos? E pior ainda na versão flex hidroBOBOgênica? Esse tolo picadeiro combina bem com a sacanagem olímpica. Tem coisa mais estúpida do que discutir, investir e torcer por 22 marmanjos correndo atrás de uma bola?

E, ainda temos que engolir a mentira de que queimar H2 produz água. Embora alguns jumentos queiram produzir H2 a partir do etanol, ou de metanol ou de qualquer outro combustível que deveria ser utilizado diretamente como combustível, de maneira muito mais eficaz e barata, temos muitos patetas que defendem a produção de H2 a partir da água… Nesta orelhuda infantilidade se consome água, para produzir água, com enorme saldo negativo de energia (vultosos desperdícios).

Ônibus urbanos poderiam ser elétricos, com fios, e com recuperação da energia de frenagem (trólebus modernizados).

Veículos urbanos, em vias quintomundistas cheias de obstáculos e buracos, comportam um sistema adicional ao óleo vegetal para acumular e disponibilizar a energia da desaceleração, os ditos acionamentos híbridos.

 

 

 

Na fig. acima ônibus híbrido movido a óleo vegetal, tecnologia disponível no Brasil.

Carros a bateria serão “viáveis” para madames ir ao supermercado da esquina, ou chefe levar, em silêncio, a secretária ao restaurante das redondezas, só.

Motores a OV são os melhores propulsores disponíveis no passado, no presente e no longo futuro. O mal falado (pelos “sabem nada”), belo e eficiente sistema pistão & biela é imbatível. Mágicas e ilusionismos só funcionam nos altares. Nada substitui e sequer compete com mecanismos fundamentais, mesmo que seja antiga, como a atração gravitacional. Quem defende futurísticas caixinhas pretas energéticas, não passa de incompetente embustor.

 

Molion:  Agradeço pela tua paciência em responder as minhas dúvidas e te convido para tuas considerações finais.

Fendel: Foi para mim uma imensa honra ser questionado pelo cientista brasileiro, lúcido, corajoso e amigo, que está desmascarando de forma simples e contundente as sacanagens políticas, financeiras e midiáticas que envolvem as mentiras antropogênicas do aquecimento global e do buraco de ozônio. Parabéns e muito obrigado.

As abrangências de ambas as enganações, no nosso dia a dia são colossais, imensuráveis e comprovam a má fé, o banditismo e a falta de caráter das ditas elites, em todos os cantos, assuntos, rincões e latitudes.

As crises americana e européia refletem bem as dimensões da imbecilidade destes pacotes tecnológicos de folhetim, que apenas encarecem violentamente os produtos e os tornam piores, perdendo a competição para a racional Ásia, a galope. Mais um exemplo nesta linha são os criminosos, inócuos e caríssimos substitutos dos CFCs – clorofluorcarbonos, tornando as espumas atuais de PU menos isolantes e as geladeiras menos eficientes (e claro, mais caras).

Por fim, gostaria de resumir e de re-enfatizar a importância da descentralização das coisas, afinal é a única maneira de erradicar a eterna bandidagem, a constante sangria e o inútil suor do povo, que trabalha essencialmente para sustentar vagabundos espertalhões em detrimento da própria vida.

As energias são as prioridades número um a serem pulverizadas, pois são descentralizadas por natureza, e como tal devem ser comercializadas.

A fossa fecal é muito maior do que a desenhada. Envolve a queda do império anglo-americano com suas estelionatárias guerras no oriente médio, a falcatrua da implosão programada das torres gêmeas, a insistência na NOM – nova ordem mundial, o fim dos roubos financeiros, a enganação das tecnologias de fachada e a redenção do real e livre comércio.

Chega da mentira de pertences da união, pois a união que se locupleta é sempre a da ratatulha de plantão. Amém.

 

Autor: Anderson Porto

Desenvolvedor do projeto Tudo Sobre Plantas

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